Tião Viana vai conceder aumento de 15% para o funcionalismo público

O anúncio do reajuste para todos os servidores públicos será feito pelo governador, na próxima segunda-feira, 30

Servidores da Educação em assembleia recente no pátio do Cerb; possibilidade agora é de estabilização (Foto: Gleyciano Rodrigues/Agazeta.net)O Governo do Estado, que enfrenta o descontentamento do funcionalismo desde o início da administração, com manifestações e paralisações de advertência, tenta reverter a situação com o anúncio de que vai aumentar em 15% o salário dos servidores. O anúncio acontece na próxima segunda-feira, 30.

O caso mais grave foi o da Polícia Militar, cuja ameaça de greve por tempo indeterminado provocou a convocação de 200 homens da Força Nacional que ainda estão no estado.

Na educação, apesar da aparente indiferença do Sinteac, comandado pelo PT, a ala ligada a APL- Associação dos Professores Licenciados realizou passeata pelo centro da cidade reivindicando reajuste.

Até a secretaria da  Fazenda paralisou o posto de fiscalização (e cobrança de impostos), localizado na Tucandeira, entre Rio Branco e Porto Velho

A até então irredutível equipe econômica do governo não arriscava um aumento maior que 1%.  Dificuldades como corte de R$ 50 milhões efetuados pelo governo federal e proibição de contratar novos empréstimos com o Banco do Brasil, pesavam na decisão.

Frente ao descontentamento generalizado, o governador Tião Viana (PT), pediu um levantamento para verificar a possibilidade de aumento. Pronto o estudo, a equipe chegou a conclusão de que o reajuste pode chegar a 15%.

“O Acre, assim como o resto do país vive as conseqüências da crise, por isso a cautela nas decisões. O governador decidiu só anunciar o aumento após um estudo cuidadoso para evitar que a decisão se transforme numa bomba pronta para explodir mais tarde.

Não se pode dar um passo maior que as pernas, mas de qualquer forma a decisão de reajuste, mostra a boa vontade do governo em negociar com o funcionalismo”, destacou o líder do governo na Aleac, deputado Moisés Diniz (PCdoB).

Fonte: http://agazeta.net