Banco Central vê perspectivas favoráveis para a economia nos próximos trimestres
Imagem: Divulgação
Apesar da moderação da atividade econômica no final do ano passado, o
Banco Central (BC) vê perspectivas favoráveis para os próximos
trimestres. De acordo com o Boletim Regional,
publicação divulgada hoje (21), vários fatores contribuem para essa
perspectiva, como o “vigor do mercado de trabalho”, com redução das
taxas de desemprego e aumento do rendimento médio real.
O relatório também cita as projeções para a produção agropecuária,
as perspectivas de melhora do ambiente externo e o impacto de medidas
econômicas adotadas no país. No ano passado, o governo implementou uma
série de medidas para tentar aquecer a economia, como concessões de
rodovias e ferrovias, aumento no limite de contratação de operação de
crédito para estados, redução de impostos, entre outras. Além disso, o
Comitê de Política Monetária (Copom) do BC reduziu a Selic até outubro,
ao menor patamar já registrado. Em novembro, o comitê decidiu manter a
Selic em 7,25% ao ano, o que também ocorreu em janeiro deste ano.
De acordo com o Boletim Regional, o Índice de Atividade
Econômica do Banco Central (IBC-Br) cresceu 0,5% no trimestre encerrado
em novembro, em relação ao finalizado em agosto, quando variou 1,5%, no
mesmo tipo de análise. Os dados dessazonalizados (ajustados para o
período) também mostram redução do ritmo da atividade econômica nas
regiões do país no final do ano. No Sul, a variação do indicador
regional passou de 3,8% para -0,8%; no Sudeste, de 0,9% para -0,2%; no
Centro-Oeste, de 0,4% para -0,7%; no Nordeste, de 1,3% para 1,2%; e no
Norte, de 0,7% para 0,1%.
Os dados do Boletim Regional se referem ao período até novembro do ano passado. Ontem (20) foi divulgado o IBC-Br, que indicou a expansão de 1,64% (sem ajustes) da economia, em 2012. O BC ainda não tem projeção para o crescimento da economia em todo este ano. Mas espera expansão de 3,3%,
no período de quatro trimestres encerrado em setembro de 2013. O
mercado financeiro projeta expansão de 3,08% da economia, em 2013.
Fonte: http://agenciabrasil.ebc.com.br
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