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BLACK FRIDAY: De lojas falsas a boletos alterados: veja como se prevenir



A Black Friday deve movimentar mais de R$ 700 milhões este ano. A Braspag, empresa de meios de pagamento do grupo Cielo, estima realizar quase um milhão de transações financeiras durante toda a sexta-feira, 28 de novembro. 
O grande número de operações pode atrair atrair malfeitores. Para evitar golpes e fraudes, consumidor deve colocar em prática medidas do dia a dia das compras virtuais.
Veja abaixo golpes a quais os internautas devem estar atentos e como eles devem se precaver:
Boleto eletrônico adulterado 
Há poucos meses, a empresa de segurança eletrônica RSA identificou uma fraude que movimentou cerca de R$ 8,5 bilhões na internet. A chamada “gangue do boleto” infectou mais de 190 mil computadores com um vírus que alterava o número de boletos originais e fazia com que o dinheiro fosse para a conta dos criminosos.
"O internauta precisa escapar das armadilhas que se propagam com o uso de e-mail. Os malfeitores podem se aproveitar da data para distribuir mensagens com links falsos", diz Gastão Mattos, CEO da Braspag. Para não cair em golpes, o consumidor deve evitar entrar em links de promoções agressivas ou fantasiosas demais de sites desconhecidos.
O meio de pagamento mais seguro para o internauta, explica Mattos, ainda é o cartão de crédito. "Você não está pagando por aquilo na hora e tem a recorrer caso exista algum problema, já que as operadoras fazem a intermediação da compra."
Jerome Pays, diretor da empresa de meios de pagamento Lyra, confirma. "Quem fica com o ônus caso algo aconteça é a loja. O consumidor tem todo o suporte de quem intermedia a transação", diz.
Roubo de dados bancários do internauta
Para evitar o risco de ter seus dados compartilhados, o internauta deve evitar fazer transações em sites desconhecidos. O consumidor também pode verificar se a loja virtual possui certificações de segurança. "Aqueles cadeadinhos que vemos nas páginas não são à toa. Há diversas tecnologias que protegem o consumidor", afirma Luiz Antonio Sacco, diretor geral da SafetyPay, plataforma de pagamento digital que realiza transações financeiras dentro do ambiente de internet banking do comprador. 
Outra dica é manter o antivírus do computador atualizado, já que o roubo de dados também se dá quando o equipamento está vulnerável à riscos.
Pays recomenda que os internautas antentem-se a certificações de empresas do meio, como a e-Bit, que certifica a segurança dos sites de comércio eletrônico.
Lojas que não existem
Tom Canabarro, cofundador da Konduto, plataforma brasileira especializada em análise de fraude e comportamento de compra na internet, alerta para perfis de lojas falsas nas redes sociais.
"Notamos um movimento de perfis falsos em redes como o Facebook e o Instagram. Os consumidores pagam pelos produtos por meio de depósitos bancários, mas os produtos e as empresas não existem", explica.
A dica é procurar comprar produtos em sites oficiais de lojas. "Fazer transferências em outros ambientes apresenta riscos", diz Canabarro.
Falsos descontos e atendimento ruim
Este ano, o Busca Descontos, que trouxe a data pela primeira vez ao Brasil, em parceria com a Câmara Brasileira de Comério Eletrônico, organizou o Black Friday Legal, selo concedido à lojas que se comprometam a não maquiar preços.
Em anos anteriores, a Black Friday ficou conhecida como "Black Fraude: tudo pela metade do dobro", em alusão aos falsos descontos oferecidos por lojistas. Sites comparadores de preços também podem ajudar os internautas.
Para evitar problemas com atendimento ruim, pagamento e frete, Maurício Salvador, presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), aconselha que os consumidores fiquem atentos a sites de reclamações e redes sociais. "Se a loja recebe reclamação o ano todo, receberá ainda mais na Black Friday. Em um período curto de muitas vendas, a possibilidade de haver erros é maior."
Fonte: http://economia.ig.com.br/

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