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EDUCAÇÃO: Estudante brasileiro apresenta projeto sobre hanseníase em Bruxela


Raimundo Otávio: “Multiplicamos a informação para minimizar o preconceito”
Divulgação/Ministério do Desenvolvimento Social

Aos 19 anos, o jovem estudante de Comunicação Social, Raimundo Otávio Ribeiro Neto, morador de Campo Maior (PI), embarca neste sábado (18) para Bruxelas, Bélgica, para representar o Brasil na Expo-Sciences Internacional (ESIMundi).

Raimundo e Nazaré Andrade, colega do estudante, desenvolveram o projeto Diagnóstico e acompanhamento dos casos de hanseníase nas unidades básicas de saúde na zona urbana de Campo Maior, que ganhou o direito de representar o Brasil em um dos maiores eventos científicos do mundo após ter ganhado o título de melhor projeto da II Feira de Ciência e Engenharia do Estado do Amapá.

“É uma satisfação representar meu estado e meu País. Meu objetivo é levar o projeto para a universidade”, destaca. A viagem está sendo custeada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (Fapepi). 

O estudante desenvolveu o projeto durante o ensino médio no curso profissionalizante de Técnico em Enfermagem no Centro de Ensino Profissionalizante de Tempo Integral, quando descobriu que seu município apresentava dados preocupantes de hanseníase. “Temos 45 mil habitantes e 80 casos da doença”, conta Raimundo.

Os jovens então resolveram trabalhar no projeto e realizar o sonho de conscientizar as pessoas, por meio da divulgação em veículos de comunicação, sobre a importância do tratamento da doença. “Multiplicamos a informação para minimizar o preconceito e mostrar que o tratamento é simples, leva de seis meses a um ano.” 

Bolsa Família

Maria Amparo, mãe de Raimundo, conta que a educação sempre foi vista pela sua família como algo essencial para que eles pudessem ter uma vida melhor. Até o mês passado, a família era beneficiária do Bolsa Família. Maria Amparo utilizava a complementação de renda para alimentação e na compra de remédios. Raimundo reforça a importância do programa. “Na escola, alguns alunos tinham melhores condições. Com o Bolsa Família, conseguimos comprar uniforme, sapatos, material escolar.” 

A irmã, Jamile Loides Otávio Ribeiro, 23 anos, também ingressou na faculdade. Ela está cursando licenciatura em Biologia na Universidade Estadual do Piauí, em Campo Maior. No ensino médio, fez curso técnico de Higiene Bucal. Ainda concluiu um curso profissionalizante de Maquiadora, pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec). 

Maria Amparo conta que devolveu o cartão do Bolsa Família porque a filha conseguiu um emprego com carteira assinada. “Jamile foi umas das 10 selecionadas, entre 80 candidatos, por uma rede de farmácias para trabalhar como operador de caixa. Teve prova de português e matemática, entrevista e teste psicológico.” 

Fonte: Ministério do Desenvolvimento Social

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