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Professora grevista sofre corte no salário e chama governo de “tirano e mentiroso”


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A professora Gizelda Silveira, que leciona filosofia para 13 turmas do Colégio Estadual Rio Branco, o maior da rede pública estadual de ensino, publicou no Facebook o contracheque dela com o desconto de R$ 1.388,76 por ter participado da greve de professores e servidores na Secretaria de Educação, que durou mais de dois meses.

O governo estadual, que havia prometido não cortar o ponto dos grevistas, foi chamado de “tirano e mentiroso” pela professora. “Foram descontados R$ 1358,76 do meu salário. Cortaram o meu salário mais a minha dignidade, nunca vão me tirar”, acrescentou.

Gizelda Silveira anunciou que a partir de segunda-feira (31), estará no centro Rio Branco para fazer pedágio com objetivo de arrecadar dinheiro para pagar suas contas. “Do jeito que fui guerreira para ir até o último dia de greve, também serei humilde e corajosa para pedir ajuda de meus amigos e amigas”, escreveu na postagem.

Consultado pela reportagem, o secretário de Educação Marco Brandão disse que leu o protesto e as críticas da professora. “Ela é uma das pessoas que estava militando pela greve e temos que respeitar o seu protesto. Ela vai receber o salário dela conforme foi anunciado”.

Segundo Brandão, todos os servidores, conforme anunciado pelo governador Tião Viana, terão os seus salários resguardados, sendo que alguns vão receber em folha suplemente até o dia 5 de setembro. “Quando os professores suspenderam a greve, o período de fechamento da folha de pagamento já havia esgotado”, acrescentou o secretário.

A professora contou que uma pessoa que se apresentou como Leila Rocha, da Secretaria de Educação, telefonou para também avisar que ela vai receber o que foi descontado até o dia 5. “Mas não posso esperar tanto. Antes disso, vou fazer pedágio. Meu cartão de crédito vence dia 1º e a minha conta de luz custa R$ 400 reais”, concluiu.

Fonte: http://contilnetnoticias.com.br/acre/

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