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SAÚDE: Criança pode ter colesterol alto; veja como proteger seu filho desde a infância


Consumo de gorduras saturadas, de carboidratos e de açúcar e o excesso de sal deixam as crianças mais propensas a sofrerem eventos cardiovasculares
Consumo de gorduras saturadas, de carboidratos e de açúcar e o excesso de sal deixam as crianças mais propensas a sofrerem eventos cardiovasculares - Thinkstock/Getty Images

No Dia Nacional de Controle do Colesterol, comemorado neste sábado (08), é preciso lembrar que, apesar de silencioso, o colesterol alto é coisa séria e deve ser combatido o quanto antes.
A hipercolesterolemia, como é chamada a condição de quem apresenta altas taxas de colesterol no sangue, causa problemas sérios nas artérias do corpo, como a aterosclerose. Ela acontece quando as placas de colesterol se "fixam" nas artérias do corpo e, pouco a pouco, enrijecem e impedem que o sangue circule normalmente. Junto com esse problema, vem a pressão alta e o risco de sofrer um infarto ou AVC aumenta consideravelmente.
Estudos, porém, mostram que essas placas de gordura começam a se depositar nas artérias ainda na infância. Com a alimentação irregular, as crianças ficam mais vulneráveis aos efeitos maléficos do colesterol e as doenças que antes apareciam apenas na terceira idade começam a surgir no início da vida adulta. Prevenir o problema é, sem dúvida, a melhor saída.
Obesidade
De acordo com o IBGE, 15% das crianças entre cinco e nove anos são obesas. Das restantes, uma a cada três já está acima do peso ideal. A cardiologista e diretora da Sociedade de Cardiologia do Rio de Janeiro, Maria Eliane Campos Magalhães, diz que atividade física e boa alimentação são as melhores formas de prevenir o colesterol alto.
Segundo ela, o consumo de gorduras saturadas, de carboidratos e de açúcar e o excesso de sal deixam as crianças mais propensas a sofrerem eventos cardiovasculares na idade adulta. Com o sedentarismo, tão comum atualmente, o risco vai além.  
O valor saudável para o colesterol em crianças é inferior a 110 mg/dL. Entre 110 e 129 mg/dL, os pais devem ficar atentos e promover uma mudança de hábitos para que essa taxa não suba ainda mais, já que essa faixa é limítrofe. Acima de 130 mg/dL, a criança corre riscos, pois o colesterol está elevado. Procure sempre monitorar a taxa do colesterol do seu filho com acompanhamento médico.

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