Cartilha orienta como combater assédio sexual e opressão de gênero
A Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro) lançou a cartilha “Cantada não é elogio", que trata sobre assédio sexual e opressão de gênero. Para baixar a cartilha no seu computador ou celular, clique aqui.
A cartilha “Cantada não é elogio” foi uma iniciativa da Comissão Interna de Saúde do Servidor, mas pode ser aplicada em qualquer ambiente de trabalho.
O material detalha o que diz a lei a respeito de assédio, apresenta ilustrações que retratam o comportamento e orienta as trabalhadoras sobre como agir se forem vítimas de assédio.
"Trabalho não é lugar de cantada. E cantada não é elogio quando é feita em uma situação em que a pessoa não tem chance de reagir. Cantada no trabalho é assédio sexual verbal e você – vítima ou testemunha – pode denunciar", destaca o material.
A cartilha explica, ainda, que assédio sexual não é apenas a ocorrência de situações de claras investidas sexuais não consentidas. São também práticas sutis que passam quase despercebidas, a não ser para quem o sofre. Qualquer gesto ou palavra que insinue uma aproximação com conotação sexual indesejada no ambiente de trabalho é uma forma de violência psicológica e sexual, detalha o material da Fundacentro.
Palestra
Na semana passada, uma palestra foi conduzida pela advogada trabalhista e fundadora do coletivo feminista Yabá, Isadora Penna, na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE/SP). Ela fez um resgate histórico das lutas feministas e lembrou que é necessário seguir lutando para que as diferenças entre homens e mulheres no mundo do trabalho sejam cada vez menores. “Hoje, as mulheres ganham 30% menos do que os homens”, disse.
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