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CRUZEIRO DO SUL: Vereador é preso suspeito de exigir dinheiro em troca de apoio para prefeito

Polícia diz que tem vídeos, gravações, prints de mensagens contra o vereador. O valor exigido não foi revelado
Vereador foi preso pela Polícia Civil — Foto: Mazinho Rogério/G1
Vereador foi preso pela Polícia Civil — Foto: Mazinho Rogério/G1

A Polícia Civil prendeu, na tarde de terça-feira (15), o vereador de Cruzeiro do Sul, Ronaldo Onofre (PDT), suspeito de corrupção passiva. Segundo a polícia, o vereador foi flagrado no momento em que exigia dinheiro em troca de apoio para o prefeito do município, Ilderlei Cordeiro.

O delegado Alexnaldo Batista, que apura as denúncias, afirma que há provas de que Onofre teria procurado representantes da prefeitura para negociar apoio à gestão do município.

"É um crime em que o autor exige uma certa quantia, vantagem em dinheiro, em troca de procedimentos que são de suas atribuições. Nós temos um conjunto probatório bem extenso, inclusive com filmagens feitas pelas vítimas, gravações, prints de mensagens feitas pelas vítimas. Tudo isso através de nossas investigações e com a colaboração das vítimas", afirmou o delegado.

O delegado não divulgou o nome das vítimas, só falou que seriam integrantes do alto escalão da prefeitura que estariam sendo procurados pelo parlamentar para fazer a negociação. O valor que o vereador cobraria para poder deixar a oposição e compor a base de sustentação do prefeito também não foi revelado.

"É um valor bem alto. A gente prefere não divulgar no momento, tendo em vista que estamos concluindo o inquérito", disse Batista.

Onofre deve ser encaminhado ao presídio Manoel Néri nesta quarta-feira (16). "Não cabe fiança e toda essa discussão será feita por meio da Justiça", disse o delegado.

O procurador da Câmara Municipal, Jairo Castro, acompanhou o depoimento do vereador. Segundo ele, a procuradoria vai avaliar o inquérito para tomar providências. "Ainda está em fase de diligências. O procedimento não foi encerrado e estamos aguardando para poder tomar as medidas cabíveis", disse Castro.

FONTE: https://g1.globo.com/

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