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Pecuária ilegal na Amazônia cresceu cerca de 22% no governo Bolsonaro

Expansão de pastos atingiu terras indígenas da região, que perderam 497 km² de floresta entre agosto de 2018 e julho de 2019. Estudo foi divulgado pela Anistia Internacional
Bruno Cecim/ Fotos Públicas
Dados da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron), divulgados nesta quarta-feira (15) pela Anistia Internacional, mostram que houve uma forte expansão da pecuária bovina em áreas protegidas da região amazônica durante o governo Bolsonaro.
Entre novembro de 2018 e abril de 2020, de acordo com a agência do governo, o número de bovinos na região subiu de 125. 560 para 153. 566 animais, o que representa cerca de 22% apenas neste período.
A expansão da pecuária em áreas protegidas também atingiu terras indígenas na Amazônia, que perderam 497 km² de floresta entre agosto de 2018 e julho de 2019, um aumento de 91% em relação ao período anterior.
O aumento expressivo de pastos na região amazônica ocorre desde 1988. Daquele ano até 2018, o número de bovinos na região quase quadruplicou, chegando a 86 milhões, o que representa 40% do total nacional. Ao todo, 63% da área desmatada entre 1988 e 2014 transformou-se em pastagem para gado.

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