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"Projeto do Bolsonaro para os combustíveis é totalmente político", diz Idec

Igor Britto, diretor de relações institucionais no Idec, afirma que projeto do presidente Jair Bolsonaro não traria benefícios ao consumidor
Para diretor de relações institucionais no Idec, a política de paridade de preços da Petrobras precisa ser discutida
Redação 1Bilhão Educação Financeira
Para diretor de relações institucionais no Idec, a política de paridade de preços da Petrobras precisa ser discutida

O entrevistado da live do Brasil Econômico desta quinta-feira (8), Igor Britto , diretor de relações institucionais do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor ), disse que o projeto do presidente Jair Bolsonaro de descrever os impostos na fatura do combustível é " totalmente político ".

O chefe do Executivo federal pede a fixação de uma cota única do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e quer que a fatura dos postos diga o que é imposto federal, e o que é estadual. 

Para Britto, a implementação da ideia do presidente não afetaria o preço "na ponta da linha". "Não vai fazer diferença nenhuma. O lojista e o empresário terá que recolher o imposto do mesmo jeito. É uma lógica interessante, mas no final das contas tem cunho político", afirma.

Ele diz que essa é apenas uma tentativa do governo Bolsonaro de transferir a responsabilidade sobre os preços para os Estados. Enquanto o que faz o preço dos combustíveis subir é a política de PPI (Preços em Paridade de Importação) aplicada pela Petrobras.

"Para o cidadão pouco importa para onde vai a carga de impostos, o que importa é o que sai do bolso dele. E esse valor é absurdo" diz. "O preço dos transportes e do abastecimento seguirá sendo alto se não for discutida a política brasileira de combustíveis, para que a gente pague um valor compatível com a produção nacional, não a preço de exportação", finaliza. 

Veja o vídeo

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Semanalmente, a redação do  Brasil Econômico entrevista algum especialista para aprofundar um tema relevante do noticiário econômico. Sempre às quintas-feiras, as transmissões começam às 17h pela página do Facebook e pelo canal do iG no YouTube.

Fonte: https://economia.ig.com.br/

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