Exército e Polícia Federal mostram resultados da Operação Fornalha
Em um acordo de cooperação com o Exército, Polícia Federal e
Ministério da Justiça, a Operação Fornalha foi realizada e mais de 1400
munições e 666 armas de calibre restrito foram recolhidas. As armas são
oriundas das comarcas de Rio Branco, Capixaba, Epitaciolândia, Feijó,
Mâncio Lima, Bujari e Brasiléia e foram apresentadas durante a manhã de
hoje (03), no pátio do 4º Batalhão de Infantaria e Seva (4º BIS).
De acordo com o Coronel Danilo Mota, Comandante do 4º BIS, as armas
apreendidas serão incineradas em Porto Velho (RO). “A lei estabelece que
essas armas sejam destruídas. Há uma dificuldade no controle e na
destinação delas ao final do processo. Por isso foi decido a
incineração. Essas armas foram apreendidas em ocorrências policiais e
agora, após o processo judicial, serão destinadas à destruição”.
Maurício Moscardi, Superintendente em exercício da Polícia Federal,
falou que o objetivo da campanha é reduzir o índice de criminalidade.
“As armas apreendidas fazem parta da campanha do desarmamento e por
apreensões realizadas pela Polícia Federal. Muitas dessas armas foram
recolhidas em um período de dois anos. O principal motivo desta campanha
é retirar as armas das mãos de pessoas perigosas ou que possam causar
um acidente ou uma morte de um cidadão inocente. A campanha irá
continuar até o final de 2012”.
Autoridades da área de segurança pública estiveram presentes. O
Secretário de Estado de Segurança Pública Reni Graebner falou da
importância da campanha. “A arma na mão de uma pessoa de bem, a
princípio não é destinada para a prática do crime, mas infelizmente há
criminosos que podem utilizá-las em praticas criminosas.
É importante que a pessoa que não necessita da arma e nem tem
qualificação para usá-la a entregue. O Estado tem um acordo com o
Ministério da Justiça e com a Polícia Federal, onde vamos desenvolver a
mesma campanha, dando oportunidade ao cidadão que queira entregar a sua
arma”.
Florindo Poersch, presidente da OAB/AC, falou que é necessária também
a ação contra os criminosos. “A OAB é a favor do desarmamento, mas não
basta apenas tirar as armas das mãos de pessoas do bem, que as tens para
se proteger. É necessário e tem prioridade a busca das armas que estão
nas mãos de bandidos. Precisamos concentrar esforços para desarmá-los”,
finalizou Florindo.
Fonte: http://www.agazetadoacre.com
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