Dias Toffoli é eleito presidente do STF e substitui Cármen Lúcia já em setembro
Ministra já estava ocupando a vaga no Supremo Tribunal Federal há dois anos e não podia continuar no posto; mandato de Toffoli deve ir até 2020
Reprodução/Facebook
Dias Toffoli agradeceu aos colegas e disse que terá grandes desafios à frente do Supremo Tribunal Federal
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli, que ocupava o cargo de vice-presidente da Corte, foi eleito pelo plenário, nesta quarta-feira (8), para ocupar a presidência, já a partir do próximo mês. Essa votação foi feita de maneira simbólica porque Toffoli é o vice-presidente da Corte e já ocuparia o cargo automaticamente, segundo regimento interno do STF.
A cadeira que será ocupada por Dias Toffoli hoje é da ministra Cármen Lúcia. Porém, como ela está no cargo há dois anos, não pode mais continuar no posto. Com a dança das cadeiras no Supremo, o novo vice-presidente da Corte será o ministro Luiz Fux.
Toffoli tomará posse na presidência da Corte, e Fux na vice-presidência, no dia 13 de setembro. A partir de então, Cármen Lúcia irá substituir Toffoli na segunda turma do STF. O mandato do presidente do Supremo Tribunal Federal é de dois anos.
Mesmo sabendo que a votação foi apenas simbólica, Toffoli fez um pequeno discurso para agradecer aos colegas pelo posto alcançado dentro da mais importante Corte do Brasil. Em seu pronunciamento, ele disse que terá grandes desafios à frente do tribunal e do Poder Judiciário brasileiro.
"A responsabilidade neste encargo é enorme, os desafios são gigantescos, mas, se por um lado, temos essa dificuldade, até pela gestão tranquila e firme que Vossa Excelência [ministra Cármen Lúcia ] teve nestes dois anos tão difíceis pela nação brasileira, com tantas demandas chegando a este STF e ao Conselho Nacional de Justiça, por outro lado, é muito facilitado”, disse.
Assim como todos os ministros que estão no STF, Dias Toffoli foi nomeado por um presidente da República. Sua nomeação no Supremo ocorreu em 2009 e quem o colocou lá foi o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando ocupava o governo. Antes de chegar ao STF, o ministro foi advogado-geral da União e advogado de campanhas eleitorais do PT.
* Com informações da Agência Brasil.
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