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BNDES lucrou R$ 6,63 bilhões nos nove primeiros meses de 2018

Valor do lucro em 2018 é 98,7% maior do que o registrado no mesmo período no ano passado; no terceiro trimestre deste ano, lucro foi de R$ 1,03 bilhão
Agência Brasil
No terceiro trimestre de 2018, o BNDES obteve lucro líquido de R$ 1,03 bilhão

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) registrou lucro líquido de R$ 6,36 bilhões nos primeiros nove meses de 2018. O valor é 98,7% maior do que o registrado no mesmo período do ano passado. As informações financeiras do banco foram divulgadas em uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira (14).


De acordo com informações do BNDES , o aumento dos lucros nos três primeiros trimestres do ano foi influenciado por melhores resultados com participações societárias, que foi de R$ 2,87 bilhões, um aumento de 99,4% em relação a 2017.

Segundo o banco, assas participações resultaram “em um crescimento de R$ 1,98 bilhão (119,5%) do resultado de alienações de investimentos, com destaque para a venda de ações de Petrobras, Eletropaulo e Vale”. No final de setembro, a participação do BNDES na Petrobras caiu para 15,24%, 1,3 ponto percentual a menos do que no ano passado, quando tinha 16,54%.


O BNDES também afirmou que, além das participações societárias, a redução da despesa com provisões para o risco de crédito, que caiu 70,2% (o que representa, na prática, menos R$ 3,95 bilhões) foi outro fator que contribuiu para o bom resultado.

Apesar do aumento nos lucros dos nove primeiros meses, quando comparados apenas o terceiro trimestre de 2018 com o os mesmos três meses em 2017, o resultado é diferente.

Entre os meses de julho e setembro, o BNDES obteve lucro líquido de R$ 1,03 bilhão, uma queda de 15,8% quando comparado ao mesmo período do ano passado, quando lucrou RS 1,9857 bilhão.

BNDES terá novo presidente
José Cruz/Agência Brasil - 23.10.15
Joaquim Levy será o próximo presidente do BNDES

Durante a coletiva de imprensa realizada hoje (14), o diretor do banco, Ricardo Ramos, comentou a entrada do economista Joaquim Levy como futuro presidente do BNDES. Ramos ressaltou que Levy está a par dos trabalhos realizados pelo BNDES nos últimos anos e que ele deve dar continuidade ao que já foi feito. "Do que consigo depreender do pensamento do futuro presidente do banco, está aderente ao que o BNDES vem fazendo. Eu diria que o novo presidente do banco é pessoa extremamente qualificada. Ele vem de um banco com missões semelhantes, que é o Bird (Banco Mundial) e vai encontrar o BNDES preparado para a missão que o traz", afirmou.

Ramos ainda acrescentou que 2019 promete ser um ano “muito bom” para o BNDES e que o banco vai executar “tudo o que planejamos”.

O convite para presidir o BNDES durante o governo de Jair Bolsonaro (PSL) foi aceito por Levy na última segunda-feira (12) . Atualmente, ele é presidente do Banco Mundial (BM) e já foi ministro da Fazenda de Dilma Rousseff (PT), além de secretário do Tesouro Nacional durante o primeiro governo de Lula (PT). 

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