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Após farpas, França manda só embaixador à posse de Bolsonaro

Presidente eleito trocou acusações com o governo francês sobre protestos dos coletes amarelos; ausência de autoridades europeias na posse é comum
European Union 2018 – European Parliament
Falta de Emmanuel Macron não é vista como "desprestígio", já que a ausência de autoridades europeias é comum na posse

A equipe de Emmanuel Macron decidiu que apenas o embaixador da França vai participar da posse do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) no dia 1º de Janeiro. O capitão reformado e integrantes do corpo diplomático francês trocaram farpas nos últimos dias.

No entanto, membros da comitiva da França que virá ao Brasil afirmaram ao jornal Folha de S.Paulo que “não há sinal de desprestígio” com a falta de Emmanuel Macron , já que a ausência de autoridades europeias é comum na posse presidencial brasileira.

No último dia 19, o embaixador francês nos Estados Unidos, Gérard Araud, respondeu, por meio de sua conta pessoal do Twitter, a um comentário de Bolsonaro de que a vida no país francês se tornou "simplesmente insuportável" por causa dos imigrantes.

"63.880 homicídios no Brasil em 2017, 825 na França. Sem comentários", escreveu Araud em reação a uma fala de Jair Bolsonaro sobre a imigração no país europeu. A declaração foi dada durante transmissão na internet realizada no dia último dia 18.

Na ocasião, Bolsonaro lamentou que a gestão do presidente Michel Temer (MDB) tenha assinado pacto global de migração da ONU e disse que vai sair do acordo quando assumir a Presidência. O futuro ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo , já havia anunciado a retirada do Brasil do pacto. O presidente eleito explicou o motivo pelo qual não iria aderir e usou a França como exemplo.

"Todo mundo sabe o que está acontecendo com a França . Está simplesmente insuportável viver em alguns locais da França . E a tendência é aumentar a intolerância. Os que foram para lá, o povo francês acolheu da melhor maneira possível. Mas vocês sabem da história dessa gente, né?" disse o presidente eleito.


"Querem fazer valer sua cultura, os seus direitos e os seus privilégios e a França está sofrendo com isso e parte da população, parte das Forças Armadas, parte das instituições começam a reclamar no tocante a isso. Então não queremos sofrer com isso aqui no Brasil”, completou fazendo referência as manifestações dos coletes amarelos contra Emmanuel Macron .

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