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Da infância no interior paulista ao Planalto: Quem é Jair Messias Bolsonaro

38º presidente do Brasil nasceu em Glicério (SP), viveu maior parte da vida no Rio de Janeiro, destacou-se em Brasília e 'renasceu' em Juiz de Fora (MG)
Fernando Frazão/Agência Brasil
Um perfil de Jair Messias Bolsonaro: polêmicas acompanham presidente eleito desde os tempos de quartel

Na tarde desta terça-feira, 1º de janeiro de 2019, toma posse em Brasília (DF), o novo presidente do Brasil: Jair Messias Bolsonaro. Aos 63 anos, o 38º presidente do Brasil reúne traços de outros chefes de estado brasileiros, mas numa combinação única e assume o posto mais alto da República para colocar mais uma página na sua biografia estranhamente comum.


Filho de Percy Geraldo Bolsonaro e Olinda Bonturi, Jair Messias Bolsonaro nasceu em Glicério, município de apenas 4,8 mil habitantes no interior de São Paulo, em 21 de março de 1955. Mas só foi registrado dez meses depois, no dia 1º de fevereiro de 1956, na cidade de Campinas, também no interior de São Paulo, onde morava grande parte de sua família composta majoritariamente de imigrantes italianos e alemães.

Fruto de uma gestação de risco, Bolsonaro se chamaria apenas Messias, já que sua mãe atribuía a Deus o milagre do nascimento do filho. O nome Jair foi acrescentado por sugestão de um vizinho como homenagem a Jair Rosa Pinto, meia-esquerda da Seleção Brasileira que fazia aniversário no mesmo dia. O peso de influências esportivas, religiosas e geográficas ajudam a explicar não só o nome, mas também a própria origem familiar do novo presidente.


Jair Messias Bolsonaro: o andarilho
Marcelo Camargo/Agência Brasil
Como deputado federal, Jair Messias Bolsonaro colecionou polêmicas e teve poucos projetos aprovados

Bolsonaro passou a infância em diversas cidades do estado de São Paulo, enquanto seu pai, um dentista sem diploma, tentava ganhar a vida e sustentar a grande família. O pequeno Jair passou seus primeiros anos em Ribeira, mas já em 1964, a família mudou-se para Jundiaí e novamente, em 1965, para Sete Barras. Só em 1966, ao chegar em Eldorado Paulista, no Vale do Ribeira, que Bolsonaro, os pais e os seus cinco irmãos acabaram passando mais tempo.

Lá, o pai de Bolsonaro chegou a ganhar certa notoriedade na cidade e o filho destacava-se na escola. Não pelas notas, já que Bolsonaro tinha dificuldades em várias matérias, sobretudo em português, fato que o levou a adquirir o hábito de fazer palavras cruzadas, mas pela capacidade de se enturmar com os outros meninos enquanto construía a fama de turrão, astuto, teimoso, ambicioso e desengonçado. Já naquela época, Bolsonaro era do tipo que falava antes de pensar e, depois, via se podia consertar.

Aos 15 anos, porém, um acontecimento mudou para sempre a vida de Bolsonaro. Na caça pelo guerrilheiro Carlos Lamarca que lutava contra a ditadura militar e decidiu se refugiar justamente em Eldorado Paulista, o Exército trocou tiros, interditou estradas e revistou pessoas. As Forças Armadas não conseguiram capturar Lamarca, mas suas ações marcaram para sempre a memória das crianças e adolescentes. Sobretudo Bolsonaro, que decidiu que, dali em diante, seu futuro seria entre os militares.


Bolsonaro: o militar
Reprodução/Twitter
Presidente eleito, Jair Messias Bolsonaro tem formação militar pela Aman, em Resende (RJ)

A partir daí, o jovem Jair Bolsonaro se dedicou aos estudos para passar nas provas e começou a pescar e a vender peixes para levantar o dinheiro necessário para sair da cidade. Conseguiu, aos 18 anos, entrar para a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), mas chegou à conclusão de que deveria ter prestado concurso para a Academia Militar das Agulhas Negras (Aman), então, como o paraquedista que ele viria se tornar, corrigiu a rota e passou na prova no ano seguinte.

Bolsonaro passou quatro anos nas Agulhas Negras, integrou a Brigada de Infantaria Paraquedista, concluiu o curso e foi servir como Aspirante a Oficial no 21º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC) em São Cristóvão, bairro do Rio de Janeiro. Nessa época, ele conheceu sua primeira esposa, Rogéria Nantes Nunes Braga, com quem teve o primeiro filho, Flávio Bolsonaro, em 1981, o segundo, Carlos Bolsonaro, em 1982, e o terceiro, Eduardo Bolsonaro, em 1984.

A essa altura, Bolsonaro já era formado pela Escola de Educação Física do Exército (EsEFEX) e servido no 8º Grupo de Artilharia de Campanha Paraquedista em Deodoro, bairro do Rio de Janeiro. Na ocasião, foi um dos tenentes responsáveis pela avaliação física dos soldados que concorriam para o curso de paraquedismo até que, em 1987, cursou a Escola de Aperfeiçoamento de Oficiais (EsAO).

Deixou o Exército Brasileiro, no ano seguinte, em 1988, após ser acusado de planejar a Operação Beco Sem Saída que pretendia explodir pequenas bombas nos quartéis em proteto aos baixos salários. A mesma motivação já tinha lhe rendido uma prisão depois que ele assinou artigo na revista Veja se queixando dos valores.

Dessa forma, Bolsonaro foi descrito pelo coronel Carlos Alfredo Pellegrino, superior de Bolsonaro na época, como portador de uma "excessiva ambição em realizar-se financeira e economicamente", além de ter "permanentemente a intenção de liderar os oficiais subalternos, no que foi sempre repelido, tanto em razão do tratamento agressivo dispensado a seus camaradas, como pela falta de lógica, racionalidade e equilíbrio na aprensentação de seus argumentos".

Bolsonaro: o político
Lúcio Bernardo Jr/ Câmara dos Deputados - 27.10.15
Bolsonaro e o filho Eduardo inflaram bonecos do ex-presidente Lula vestido de presidiário na Câmara

Bolsonaro não chegou a ser expulso do Exército. Pelo contrário, foi absolvido no julgamento do Superior Tribunal Militar (STM), mas o fato é que, imediatamente após se envolver nas polêmicas, passou para a reserva das Forças Armadas como capitão do Exército.

Fora do quartel, Bolsonaro aproveitou a popularidade que ganhou com as camadas mais baixas da hierarquia militar para se eleger vereador pelo Partido Democrata Cristão (PDC) no Rio de Janeiro, em 1989.

O primeiro mandato do novo político foi curto e já nas eleições seguintes, o ex-militar mirou mais alto e conseguiu se eleger deputado federal pelo mesmo partido e mesmo estado em 1990, deixando a Câmara Municipal do Rio de Janeiro apenas dois anos depois de ser empossado. Como vereador, Bolsonaro apresentou sete projetos de lei, a maioria deles ligados a causas militares, e se revelou um político conservador e pouco participativo.

O perfil não mudou muito em Brasília, quando Bolsonaro tomou posse na Câmara dos Deputados na capital federal. Lá, Bolsonaro se sentiu ainda mais isolado, mas de um jeito ou de outro conseguiu se reeleger para outros seis mandatos consecutivos acumulando, portanto, quase 30 anos de vida pública.

Na sua trajetória como parlamentar, Bolsonaro ficou marcado por trocar de partido como trocava de cidades na juventude e se envolver em polêmicas como fazia no Exército. Foram oito partidos diferentes: PDC (1989-1993), PPR (1993-95), PPB (1995-2003), PTB (2003-2005), PFL (2005), PP (2005-2016), PSC (2016-2017) e o PSL (2018); apenas dois projetos aprovados, apenas duas comissões integradas e inúmeras polêmicas protagonizadas.

Talvez até por isso, a popularidade que Bolsonaro não desfrutava entre os colegas políticos continuava cada vez mais fiel nas urnas. 

Bolsonaro: o religioso
Divulgação/Jair Bolsonaro
Jair Messias Bolsonaro se tornou o primeiro presidente militar eleito pelo voto popular desde a redemocratização

A essa altura, Bolsonaro já tinha ajudado a eleger sua primeira esposa vereadora pelo Rio de Janeiro, divorciado-se, casado novamente e tido mais um filho, Renan Bolsonaro, que assim como os três irmãos mais velhos, também tem a intenção de entrar para a carreira política.

Apesar da origem católica, separou-se também de sua segunda esposa, num processo que se tornou polêmico durante as eleições de 2018. Em 2007, no mesmo ano em que deixou a sua segunda esposa, conheceu a terceira, Michelle de Paula Firmo Reinaldo, quando ela era secretária parlamentar na Câmara dos Deputados. Nove dias após ser contratada, os dois firmaram um pacto antenupcial e, dois meses depois, casaram-se no papel.

Evangélica, Michelle Bolsonaro foi responsável por introduzir o marido ao convívio com uma nova religião, apesar de Jair Bolsonaro afirmar que frequentou a Igreja Batista durante 10 anos de sua juventude. Com o contato, os filhos de Bolsonaro se tornaram evangélicos e o próprio chegou a se casar numa cerimônia religiosa realizada pelo pastor Silas Malafaia e foi batizado no rio Jordão por outro pastor evangélico da Assembleia de Deus.

Com a atual esposa, Bolsonaro teve sua primeira filha e quinta herdeira, Laura Bolsonaro, e passou a residir num condomínio de luxo na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro, local que acabou, involuntariamente, tornando-se conhecido no noticiário ao longo de 2018.

Bolsonaro: o messias
Reprodução
Jair Messias Bolsonaro foi alvo de ataque a faca durante comício em Juiz de Fora, em setembro

A popularidade do capitão reformado cresceu nas redes sociais imediatamente após as eleições de 2014 revelarem um país intrinsecamente dividido entre o petismo e o antipetismo. Esse segundo grupo ganhou força nos anos que se seguiram, especialmente após o impeachment de Dilma Rousseff (PT), em 2016, e Bolsonaro foi quem mais se capitaneou em meio à crescente onda conservadora. 

Já com a alcunha de 'mito', o capitão reformado se filiou ao PSL em 2018 e chegou à campanha eleitoral com moral elevado, ainda que o meio político seguisse desdenhando de sua real capacidade nas urnas. Por obra do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que barrou a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em razão da Lei da Ficha Limpa, Bolsonaro herdou a liderança da corrida eleitoral e a manteve de cabo a rabo.

Mas a alta popularidade não foi capaz de fazer com que a campanha de Bolsonaro fosse tranquila. Em setembro, durante comício na cidade mineira de Juiz de Fora, o caminho do então candidato cruzou com o de Adelio Bispo de Oliveira, que usou uma faca para tentar impedir que o capitão reformado subisse a rampa do Palácio do Planalto neste 1º de janeiro. 

O pai de Flávio, Carlos, Eduardo, Renan e Laura foi submetido a duas cirurgias e passou mais de 20 dias internado em plena campanha presidencial. Quando liberado a voltar para casa, Bolsonaro se voltou exclusivamente ao seu canal de comunicação favorito, as redes sociais, para manter seu eleitorado fiel e avançar ao segundo turno das eleições, com pouco mais de 46% dos votos válidos.

Pouco mudou durante a campanha para o segundo turno contra o herdeiro da candidatura de Lula, Fernando Haddad (PT). Bolsonaro manteve o confinamento em sua casa no Rio de Janeiro e preferiu evitar debates com o petista mesmo após ser liberado por médicos a participar dos eventos na televisão.

A estratégia funcionou e, às 19h18 do dia 28 de outubro, a Justiça Eleitoral confirmou que, aos 63 anos de idade, Jair Bolsonaro se tornou o primeiro militar eleito pelo voto popular desde a redemocratização.

Bolsonaro promete fugir à política tradicional e liderar o Brasil de volta ao caminho do crescimento econômico e também rumo à redução da violência. Para tanto, o capitão reformado escalou sua equipe de governo com 20 nomes, dentre eles três 'superministros': Paulo Guedes (Economia), Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública), e General Heleno (GSI).

O novo presidente não abandonou velhos hábitos mesmo após eleito, como o uso das redes sociais como meio oficial de comunicação e a inevitável feição a polêmicas. É melhor já ter se acostumado com o jeito do novo presidente da República do Brasil: Jair Messias Bolsonaro .

Relembre as eleições em fotos:
Retrospectiva 2018: O ano começou com os desembargadores Leandro Paulsen, João Pedro Gebran Neto e Victor Laus do Tribunal Regional Federal da 4ª Região confirmando, por unanimidade, a sentença do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva e ampliando a pena para 12 anos e 1 mês de prisão. Foto: iG/Divulgação
Retrospectiva 2018: Enquanto a defesa de Lula ainda recorria da sentença e tentava evitar sua prisão, Lula fazia caravana pela região Sul do Brasil e dois ônibus foram atingidos por três tiros perto de Quedas do Iguaçu, no Paraná. Foto: Reprodução/Twitter
Retrospectiva 2018: Com a prisão decretada, Lula se recolheu na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e fez um discurso inflamado cercado de outras lideranças do partido como Gleise Hoffmann e Dilma Rousseff antes de se entregar à Polícia Federal. Foto: Reprodução/Twitter
Retrospectiva 2018: Após o discurso, Lula foi carregado nos ombros em meio à multidão do carro de som, onde discursou, até o prédio do Sindicato dos Metalúrgicos onde permaneceu mais algumas horas antes da prisão. Foto: Ricardo Stuckert
Retrospectiva 2018: Na primeira tentativa de se entregar à Polícia Federal, Lula não consegue deixar o Sindicato dos Metalúrgicos de carro por resistência dos militantes do PT, algumas horas depois, no entanto, Lula deixa o prédio a pé escoltado pelos seguranças e se rende. Foto: Reprodução/Globo News
Retrospectiva 2018: Já preso, Lula foi conduzido pelos policiais federais até um prédio da PF na Lapa, zona oeste de São Paulo, onde fez exame de corpo de delito antes de ser levado de helicóptero para o aeroporto de Congonhas e então, de avião, para Curitiba. Foto: Agência Estado
Retrospectiva 2018: Já por volta das 22h20 do dia 7 de abril de 2018, Lula é visto chegando de helicóptero ao prédio da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, onde começa a cumprir a pena de 12 anos e 1 mês de prisão. Foto: GERALDO BUBNIAK/ESTADÃO CONTEÚDO
Retrospectiva 2018: Na prisão, o ex-presidente Lula reafirmou que seria candidato à Presidência da República e foi visitado por diversas personalidades nacionais e internacionais, entre eles a ex-presidente Dilma Rousseff e a presidente do partido Gleisi Hoffmann. Passaram por lá também, prêmios Nobel da Paz, ex-presidentes de outros país, governadores eleitos e, é claro, o presidenciável e advogado de Lula, Fernando Haddad. Foto: Ricardo Stuckert - 23.4.18
Retrospectiva 2018: O acampamento onde os manifestantes pró-Lula se reuniam próximo ao prédio da Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, foi alvo de tiros e pelo menos duas pessoas foram atingidas. Um homem ficou gravemente ferido, precisou ser conduzido ao hospital e deixou sua roupa ensanguentada para trás. Testemunhas relatam que o atirador gritou
Retrospectiva 2018: Enquanto Lula tentava articular da prisão sua candidatura à Presidência e acabava barrado, outros pré-candidatos (como Rodrigo Maia, do DEM) e candidato (como Geraldo Alckmin, do PSDB) articulavam suas próprias chapas. O ex-governador de São Paulo conseguiu o apoio do Centrão e formou a maior coligação das eleições 2018. Foto: J Batista/Divulgação
Retrospectiva 2018: Já Bolsonaro foi na contramão de Alckmin e decidiu não fazer grandes alianças ficando com pouco tempo de TV. Sua vitória nas eleições era considerada tão improvável que ele teve dificuldades para conseguir um candidato a vice-presidente. Recebeu três negativas (de Magno Malta, general Augusto Heleno e Janaína Paschoal) até acabar acertando com o general Hamilton Mourão. Foto: Rafael Carvalho/Governo de Transição
Retrospectiva 2018: Foi o próprio Jair Bolsonaro (PSL), no entanto, quem acabou sendo vítima de violência durante a campanha presidencial. Numa caminhada
Retrospectiva 2018: Adelio Bispo de Oliveira, criminoso que atacou e tentou assassinar Jair Bolsonaro (PSL), foi preso em flagrante e um laudo médico atestou que ele é portador de problemas psicológicos. A Polícia afirmou que ele agia sozinho, mas as investigações seguem. Foto: POLÍCIA MILITAR / DIVULGAÇÃO
Retrospectiva 2018: Bolsonaro correu sério risco de morte, precisou passar por duas cirurgias de emergência e implantou uma bolsa de colostomia para substituir as funções de intestino atingido pela facada na região abdominal no dia 6 de setembro. Episódio que mudou definitivamente os rumos da campanha presidencial. Foto: Reprodução
Retrospectiva 2018: Com Bolsonaro ferido, os adversários manifestaram seu repúdio e tiveram que suspender propagandas que atacavam o líder das pesquisas, entre elas uma peça publicitária da campanha de Geraldo Alckmin que chocou muitas pessoas ao mostrar uma menina
Retrospectiva 2018: Em recuperação médica, Bolsonaro cancelou todos os compromissos de campanha. Com a entrada do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), na disputa em substituição a Lula, os dois nunca chegaram a ficar frente a frente em um debate presidencial. Foto: Ricardo Stuckert
Retrospectiva 2018: Protestos contra e a favor de Bolsonaro e de Lula marcaram as eleições, mas o movimento apartidário Ele Não chamou a atenção por nascer na internet liderado por mulheres e tomar as ruas de cidades do Brasil e de outros lugares do mundo. Foto: Fotos públicas/Rovena Rosa
Retrospectiva 2018: Avançando para o segundo turno, Haddad mudou o tom da campanha, assumiu o perfil conciliador, abandonou as citações ao ex-presidente Lula e até lançou uma nova marca da campanha trocando o vermelho e branco do PT pelo verde e amarelo. Foto: Divulgação/PT
Retrospectiva 2018: Nada mais abalava a campanha de Bolsonaro e o capitão reformado do Exército conquistou a vitória nas eleições 2018. No primeiro discurso como eleito, disse se sentir muito feliz e que
Retrospectiva 2018: A partir das eleições, o governo de transição do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) se dedicou à formação ministerial que foi turbinada com o convite e a aceitação do ex-juiz Sérgio Moro para ser o novo ministro da Justiça. Foto: Rafael Carvalho/Governo de Transição
Retrospectiva 2018: Mesmo após a vitória, o estado de saúde de Bolsonaro continuou preocupando os médicos. Ele chegou a ter a cirurgia de remoção da bolsa de colostomia adiada após exames pré-operatórios, cancelou eventos da agenda de última hora e pediu adiantamente do julgamento de suas contas e de sua diplomação. Resta saber como será a posse no dia 1º de janeiro de 2019. Foto: Reprodução/Flickr
Retrospectiva 2018: O ano começou com os desembargadores Leandro Paulsen, João Pedro Gebran Neto e Victor Laus do Tribunal Regional Federal da 4ª Região confirmando, por unanimidade, a sentença do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva e ampliando a pena para 12 anos e 1 mês de prisão. Foto: iG/Divulgação
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