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Ao menos 19 indígenas ficam feridos em quatro ataques à reserva da tribo Kaiowá, no Mato Grosso do Sul

Nos meses de outubro e novembro, quando indígenas da aldeia Bororó, ocupantes de uma pequena área sitiante à reserva, denominada pelos indígenas de Avate’e foi atacada nos dias 07, 28, 31 de outubro e 07 de novembro por grupos armados em caminhonete ou em bloqueios nas estradas.
Povo Bororo na Reserva Indígena de Dourados/MS. Foto: Comunidade Bororo

O Conselho Indigenista Missionário (CIMI) informou nesta segunda-feira (19) que pelo menos 19 indígenas da tribo Kaiowá ficaram feridos em quatro ataques ocorridos no último mês. Atualmente, a reserva que fica localizada em Dourados, no Mato Grosso do Sul, possui a maior população indígena do país, somando mais de 16 mil pessoas.

Segundo o conselho, nos últimos anos surgiram no entorno da reserva diversas ocupações de pequenas áreas, algumas, inclusive, que restaram fora do delimitado há época e que agora são reivindicados por estas famílias, por meio de confrontos violentos à luz do dia.

Nos meses de outubro e novembro, quando indígenas da aldeia Bororó, ocupantes de uma pequena área sitiante à reserva, denominada pelos indígenas de Avate’e foi atacada nos dias 07, 28, 31 de outubro e 07 de novembro por grupos armados em caminhonete ou em bloqueios nas estradas.

Mais de 20 barracos foram destruídos. Foram efetuados diversos disparos com bala de borracha, de gude e com munição letal, ferindo mulheres e crianças que, por sorte, não resultaram, ainda, em mortes.

O ataque no dia 28 foi extremamente agressivo. Pistoleiros aboraram os indígenas Kaiowá com tiroteio com balas de borracha e de gude. Segundo lideranças da comunidade, as agressões foram originadas por fazendeiros locais e não havia qualquer tipo de manifestação por parte do povo Bororo, no momento do ataque. Cerca de 15 indígenas foram feridos com o ataque.

Fonte: https://www.revistaforum.com.br/

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