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Supermercado no Paraná tem tiroteio por uso de máscara e funcionária morre no local

Cliente que não queria usar máscara entrou em luta corporal com um segurança, que sacou a arma e atirou, atingindo uma das funcionárias, que morreu na hora; caso aconteceu em Araucária
Uma briga envolvendo o uso de máscara de proteção terminou em morte na tarde desta terça-feira (28) em Araucária, região metropolitana de Curitiba (PR). O caso aconteceu na unidade do hipermercado Condor da Rodovia do Xisto.
De acordo com relatos de testemunhas e apuração de veículos de mídia locais, um cliente se exaltou ao ser proibido por um segurança de entrar sem máscara no estabelecimento. Ambos, então, teriam entrado em luta corporal e o segurança sacou a arma e realizou três disparos. Um deles atingiu o cliente de raspão, e outro tiro atingiu uma funcionária do mercado no peito, e ela morreu na hora.
A Guarda Municipal, a Polícia Militar e equipes médicas foram acionadas, sendo que o cliente ferido foi resgatado de helicóptero e transferido para um hospital da região. Seu estado de saúde ainda é desconhecido, mas informações preliminares dão conta de que ele não corre o risco de morrer.
O segurança em questão foi levado à delegacia para prestar depoimento.
Outro lado
Em nota, a rede Condor informou que lamenta o ocorrido, e ressalta que o cliente teria tentando tirar a arma do segurança em meio à confusão.
Confira a íntegra abaixo.
“A rede lamenta profundamente o ocorrido em sua loja de Araucária e informa que está prestando todo o apoio e ajuda à família.
A empresa também está contribuindo com as investigações e prestando todos os esclarecimentos necessários para que as autoridades esclareçam os fatos.
Segundo informações obtidas pela Guarda Municipal de Araucária, o incidente foi desencadeado por um cliente que tentou entrar no estabelecimento sem máscara e, que ao ser informado sobre o decreto Municipal que exige o uso da EPI, agrediu o funcionário, que inclusive tentou oferecer uma máscara da empresa, sem custo, para que ele pudesse fazer as suas compras.
O funcionário agredido pediu ajuda pelo rádio para empresa terceirizada de segurança. O cliente e o vigilante estavam calmamente se direcionando para a entrada da loja, onde o cliente iniciou uma série de agressões contra o vigilante e tentou pegar a arma do segurança.
Houve um disparo que atingiu de raspão o cliente agressor e um disparo que atingiu a fiscal de loja, que estava tentando apaziguar a situação e prestar os esclarecimentos sobre os decretos.”

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