Header Ads

Centrão aguarda resposta de governo sobre cargos


O presidente Jair Bolsonaro e o presidente do Republicanos, Marcos Pereira (SP). 
Reprodução/ marcospereira.com
.
O governo federal deu um prazo de até 15 dias, a partir do momento que foram feitas as indicações, para se manifestar sobre as negociações de cargos com os partidos do Centrão. Devem ser contempladas as siglas PP, PSD, PSC, Republicanos e PL.
“Eles estão falando em 10, 15 dias. O governo vai rearrumar os espaços nos estados, arrumar esses espaços nacionalmente, isso está sendo construído”, disse um congressista do Republicanos ouvido pelo Congresso em Foco.
Ele também afirmou que foi indicado pela sigla um nome para uma secretaria no Ministério de Desenvolvimento Regional. O PP deve ficar com o comando do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE),órgão do Ministério da Educação que movimenta mais dinheiro que muitos ministérios - em 2019 foram R$ 55 bilhões.  
As principais informações deste texto foram enviadas antes para os assinantes dos serviços premium do Congresso em Foco. Cadastre-se e faça um test drive.
Em nível menor e localizado mais regionalmente algumas demandas já foram atendidas. O PSC conseguiu emplacar nesta semana  no comando da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) de Pernambuco Carlos Fernando Ferreira da Silva Filho, que foi secretário municipal no interior do estado.
O comando anterior da CBTU era do advogado Tiago Pontes, que havia sido indicado pela bancada pernambucana do Congresso Nacional, com a articulação principal do Republicanos, Solidariedade e Podemos.
Nessa quinta-feira (30), em entrevista à rádio Guaíba, do Rio Grande do Sul, o presidente Jair Bolsonaro disse que não vai oferecer ao Centrão o comando de nenhum ministério, estatal, nem de bancos públicos. No entanto, não deixou claro se vai ouvir os partidos para indicar cargos em secretarias de ministérios ou outros postos no segundo escalão.
Ao site, um deputado do Centrão também negou a intenção de negociar cargos no primeiro escalão. “Nem os partidos, nem o próprio governo entende que nesse momento vale a pena tocar essa coisa de ministério. Nem os partidos querem para também não se comprometerem”.

Nenhum comentário

Tecnologia do Blogger.