Facebook e Instagram permitem que usuários ocultem propaganda política
A partir desta semana, os usuários do Facebook e do Instagram poderão escolher se querem ou não ver anúncios eleitorais nas plataformas. Com a aproximação das eleições de 2020, as propagandas eleitorais aparecerão também nas redes sociais, mas agora com um aviso obrigatório de "propaganda eleitoral", bem como a informação de quem pagou por ela.
Segundo comunicado da empresa, "as pessoas frequentemente nos dizem que querem ter mais opções sobre quais tipos de anúncios veem em seus feeds". A possibilidade de ocultar as propagandas eleitorais é uma resposta a esses pedidos, e j á foi adiantada por Mark Zuckerberg em junho .
Além disso, todos os anúncios políticos tanto no Facebook quanto no Instagram virão acompanhados de um rótulo "Pago Por" ou "Propaganda Eleitoral", assim como os dados do anunciante (CPF/CNPJ, telefone, email e site oficial). Para evitar qualquer tipo de interferência do exterior, aqueles que pagarem pela veiculação da propaganda deverão confirmar sua identidade e comprovar que residem ou são sediados no Brasil.
"Após confirmar sua identidade, o anunciante poderá criar um aviso e selecionar os rótulos 'Pago Por' ou 'Propaganda Eleitoral', dependendo do tipo de campanha e sendo observadas, pelos anunciantes, as necessidades de adequação à legislação local", disse a empresa em comunicado.
Todas as informações do anúncio ficarão disponíveis no ícone "i" no topo de cada publicação. Além disso, as propagandas ficarão armazenadas por sete anos na Biblioteca de Anúncios. "Lá, as pessoas podem saber mais sobre o anúncio, como uma estimativa de pessoas alcançadas e valor gasto, e dados demográficos incluindo idade, gênero e localização das pessoas que visualizaram o anúncio", explicou o Facebook.
Os anúncios podem ser gerenciados pela aba "Preferências de anúncios" no Facebook e "Preferências de tópico de anúncio" no Instagram . Nessa aba, além de explicações sobre como funcionam os anúncios nas plataformas, os usuários podem gerenciar interesses e bloquear categorias de anúncios, incluindo agora as propagandas políticas. A empresa afirma que, caso as propagandas continuem aparecendo mesmo após o bloqueio, basta clicar nas reticências na publicação e reportá-la ao Facebook.
Fonte: https://tecnologia.ig.com.br
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