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Em um mês, atiradores mataram 41 pessoas nos EUA

Houve sete ataques em sete cidades diferentes. Na soma, 41 pessoas foram mortas. O presidente dos EUA, Joe Biden, quer restringir o acesso a armas.

Americano deixa flores em homenagem a vítimas de massacre no Colorado, nos EUA — Foto: REUTERS/Alyson McClaran

Há uma onda de ataques nas últimas semanas nos Estados Unidos. Nesta sexta-feira (16), um atirador matou oito pessoas a tiros e feriu outras seis em um prédio da empresa de entregas FedEx em Indianápolis, no estado de Indiana.

Com isso, chega a 40 o número de pessoas que foram vítimas de atiradores no país em cerca entre março e abril.




7º ATAQUE A TIROS EM 1 MÊS: onda de violência armada já deixou mais de 40 mortos e dezenas de feridos nos EUA — Foto: Amanda Paes/G1

No meio de março, oito pessoas foram assassinadas em três casas de massagens na região de Atlanta. Esse crime chamou a atenção para a possibilidade de perseguição contra pessoas asiáticas nos EUA.


No fim de março, um homem armado matou quatro pessoas (entre elas, uma criança de 9 anos) em uma corretora de imóveis no sul da Califórnia.

Em abril, antes do incidente em Indiana, um homem matou seis pessoas em sua vizinhança –seus vizinhos (um médico, a esposa dele e dois netos que estavam na casa), um técnico de ar e uma outra pessoa na cidade de Rock Hill, na Carolina do Sul.

No mesmo dia, um atirador abrir fogo em uma loja de móveis em Bryan, no Texas. O criminoso era funcionário da empresa e foi preso após trocar tiros com policiais. Uma pessoa morreu.

Na segunda-feira (12), quatro pessoas foram mortas em uma escola de ensino médio em Knoxville, no Tennessee. Um aluno foi baleado e morto após abrir fogo contra policiais, e um agente ficou ferido.

Além dessas 41 vítimas, também morreram pelo menos três dos atiradores: o dos crimes em Indianápolis, Carolina do Sul e Tennessee.

Governo Biden quer restringir acesso a armas

Na semana passada, o presidente americano, Joe Biden, anunciou medidas para tentar controlar o que chamou de "epidemia de violência com armas de fogo" no país.

Biden quer dificultar o acesso às "armas fantasmas", que podem ser montadas em casa e não têm número de rastreio.

“A violência com armas de fogo neste país é uma epidemia. E é uma vergonha internacional", afirmou o presidente americano.

Por G1

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