Documento foi assinado por 230 cientistas e intelectuais judeus; eles ressaltam que "é preciso chamar as coisas pelo nome"
Grupo de 230 profissionais e intelectuais judeus assinaram uma carta na qual diziam que o governo de Jair Bolsonaro “tem fortes inclinações nazistas e fascistas”. "É preciso chamar as coisas pelo nome”, diz documento. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.
Os termos relacionados ao nazismo e ao holocausto para fazer alusão aos atos do governo federal e à gestão da epidemia da Covid-19 tem sido criticado por entidades judaicas. Contudo, a carta afirma que "é chegada a hora de nós, intelectuais, livres-pensadores, judeus e judias progressistas, descendentes das maiores vitimas do regime nazista, nos posicionarmos, como atores sociais diante do debate público, sobre o atual momento nacional". E também afirma que "é perceptível que o governo encabeçado por Jair Bolsonaro tem fortes inclinações nazistas e fascistas ".
Assinaram o documento a cientista Natalia Pasternak, os historiadores Lilia Schwarcz, Íris Kantor e Michel Ghermen, a psicóloga Lia Vainer Schucman, os cineastas Pedro Farkas, Esther Hamburguer e Silvio Tendler, os advogados Pedro Abramovay e Fabio Tofic Simantob, a artista e educadora Edith Derdyk, o sociólogo André Vereta-Nahoum, entre outros.
A íntegra da carta e assinaturas
"É preciso chamar as coisas pelo nome. É chegada a hora de nós, intelectuais, livres-pensadores, judeus e judias progressistas, descendentes das maiores vitimas do regime nazista, posicionarmos, como atores sociais diante do debate público sobre o atual momento nacional. É perceptível que o governo encabeçado por Jair Bolsonaro tem fortes inclinações nazistas e fascistas.
É preciso chamar as coisas pelo nome.
Perspectivas conspiratórias e antidemocráticas produzem, tal qual o fascismo e o nazismo, inimigos e aliados imaginários.
Se não judeus, como o caso do Terceiro Reich, esquerdistas; se não ciganos, cientistas; se não comunistas, como na Itália fascista, feministas. A ideia de uma luta constante contra ameaças fantasmagóricas continua.
Porém há mais. As reiteradas reportações racistas e nazistas do governo Bolsonaro, o uso de símbolos fascistas e referência à extrema-direita não podem deixar dúvidas.
O projeto de poder avança. Genocídio, destruição das estruturas democráticas do Estado e práticas eugênicas estão escancaradas. Cabe a nós brasileiros e brasileiras impedir que cheguemos a uma tragédia maior.
O Fora Bolsonaro deve ser o chamado uníssono da hora. É o chamado contra o genocídio.''
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