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Carlos Bolsonaro usa vídeo antigo de comediante para criticar manifestações

Sempre muito ativo nas redes sociais, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), usou suas contas em diferentes plataformas para criticar as manifestações contra Jair Bolsonaro no sábado (19). Em uma das publicações o vereador diz: "Já entendi! Aglomerar hoje não é genocídio. A partir de amanhã volta a ser."

Carlos também divulgou um vídeo antigo das atrizes Isabela Mariotto e Júlia Burnier como se fosse de ontem. Na verdade, o vídeo satírico foi gravado na manifestação do dia 29 de maio. 

As comediantes criadoras do perfil "A Vida de Tina", que ironiza a classe média bem intencionada, mas descolada da realidade, chegaram a ser criticadas por movimentos de esquerda após a divulgação do vídeo na última manifestação.

Usuários das redes sociais alegaram que as atrizes faltaram com respeito às vítimas da covid-19 ao usar a manifestação na Avenida Paulista, em São Paulo, para produzir conteúdo para suas redes

No vídeo em questão, Isabella Mariotto interpreta Tina, que rodopia em meio à fumaça vermelha e diz: "Gente, olha que recepção linda fizeram para mim."

Carlos também compartilhou uma sequência de stories em que Tina faz uma ciranda com outros manifestantes e diz: "Fascismo, stop".

Pelo Twitter, o vereador disse ainda que as manifestações de ontem, dia em que o país ultrapassou a marca dos 500 mil mortos por covid-19, serviu para "finalmente" a esquerda tirar a "fantasia".

Ontem, enquanto aconteciam os atos em diversas cidades do país e do exterior, o presidente estava no Rio de Janeiro, onde participou de uma cerimônia da Marinha. Nenhum dos membros da família Bolsonaro lamentou as 500 mil mortes pela covid-19.

Pelo Twitter, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, que se tornou investigado pela CPI da Covid na sexta-feira (18), foi o único membro do governo federal a comentar a triste marca.

Já o ministro das Comunicações, Fábio Faria, atacou a imprensa e a classe artística:

> Senadores da CPI mandam recado sobre 500 mil mortes: “Responsáveis pagarão”

Fonte: https://congressoemfoco.uol.com.br/

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