Acre tem o maior índice de roubo e furtos do país
O IBGE divulgou ontem os dados sobre Vitimização e Justiça do Pnad 2009. Os números mostram que o Acre é o líder no número de roubos e furtos em todo o país. Cerca de 12,8% da população acreana entrevistada sofreram, em 2008 e 2009, com esse tipo de crime. As maiores vítimas são pessoas entre 35 a 49 anos, com renda de até um salário mínimo. A média nacional é de 7,3.
Outro dado preocupante para as autoridades é o fato de apenas 48,4% das vítimas de roubo e 37,7% das vítimas de furto comunicarem o fato à polícia. E mesmo entre os que procuram auxílio policial, cerca de 10% não chegam a registrar queixa. Os itens mais procurados pelos ladrões são telefones celulares, dinheiro, cartão de crédito ou débito e cheques. No Acre, os crimes acontecem principalmente em via pública.
A secretária de segurança, Márcia Regina, afirmou que a pesquisa de certa maneira retrata a realidade acreana. “Com o crescimento da cidade, os índices de violências também aumentam, isso é uma tendência. Mas nosso trabalho já mostra resultados positivos, como por exemplo, os números de crimes registrados no segundo semestre já são inferiores aos do primeiro. Isso mostra que estamos no caminho certo”.
“Todo o sistema de segurança está sendo reorganizado para melhor combater os crimes que acontecem em todo o Estado. Ações preventivas e integradas, metas e novo método de trabalho estão sendo implantados para que haja uma diminuição dos números”, ressaltou a secretária.
Segundo Márcia Regina, o objetivo dessas ações é fazer com que os casos de violências tenham um índice aceitáveis e controláveis. “Precisamos de que outras áreas nos ajudem nesse trabalho. Por isso as ações integradas com outras secretarias e, inclusive com o apoio da população, são fundamentais”, esclareceu.
De acordo com a pesquisa, a Região Norte apresentou os menores percentuais de pessoas que declararam se sentirem seguras, com 48,2%. No Acre a sensação de segurança atingiu 45,3%. Os homens se declararam mais seguros do que as mulheres seja no domicílio, no bairro ou na cidade em que residiam.
Com relação À agressão física, a pesquisa aponta que as maiores vítimas são os homens. O Acre atinge o segundo maior índice do Brasil, com 2,8%. Ficando somente atrás do Amapá, lidera o ranking com 3,2%. A pesquisa ressalta que 47,7% dos acreanos não registram queixa sobre agressões. (Bruna Lopes)
Justiça
Sobre a Justiça, a pesquisa apontou que 12,8% dos acreanos nos últimos cinco anos tiveram algum tipo de conflito judicial. As áreas mais procuradas são a criminal, com 29,2%; a familiar, com 25,3%; e a trabalhista, com 15,7%.
Das 12,6 milhões de pessoas em todo país de 18 anos ou mais de idade que tiveram situação de conflito, 92,7% buscaram solução, sendo que 57,8% recorreram à justiça, e 12,4% ao juizado especial.
No período de cinco anos, das 11,7 milhões de pessoas que buscaram solução para o conflito, 5,8 milhões tiveram sua causa solucionada, e 5,9 milhões ainda não tiveram um acerto judicial. O Procon foi apontado mais frequentemente na solução dos conflitos solucionados no período, 69,4%. Por outro lado, a justiça teve o maior percentual de indicação dos conflitos não solucionados, 56,5%.
Outro dado preocupante para as autoridades é o fato de apenas 48,4% das vítimas de roubo e 37,7% das vítimas de furto comunicarem o fato à polícia. E mesmo entre os que procuram auxílio policial, cerca de 10% não chegam a registrar queixa. Os itens mais procurados pelos ladrões são telefones celulares, dinheiro, cartão de crédito ou débito e cheques. No Acre, os crimes acontecem principalmente em via pública.
A secretária de segurança, Márcia Regina, afirmou que a pesquisa de certa maneira retrata a realidade acreana. “Com o crescimento da cidade, os índices de violências também aumentam, isso é uma tendência. Mas nosso trabalho já mostra resultados positivos, como por exemplo, os números de crimes registrados no segundo semestre já são inferiores aos do primeiro. Isso mostra que estamos no caminho certo”.
“Todo o sistema de segurança está sendo reorganizado para melhor combater os crimes que acontecem em todo o Estado. Ações preventivas e integradas, metas e novo método de trabalho estão sendo implantados para que haja uma diminuição dos números”, ressaltou a secretária.
Segundo Márcia Regina, o objetivo dessas ações é fazer com que os casos de violências tenham um índice aceitáveis e controláveis. “Precisamos de que outras áreas nos ajudem nesse trabalho. Por isso as ações integradas com outras secretarias e, inclusive com o apoio da população, são fundamentais”, esclareceu.
De acordo com a pesquisa, a Região Norte apresentou os menores percentuais de pessoas que declararam se sentirem seguras, com 48,2%. No Acre a sensação de segurança atingiu 45,3%. Os homens se declararam mais seguros do que as mulheres seja no domicílio, no bairro ou na cidade em que residiam.
Com relação À agressão física, a pesquisa aponta que as maiores vítimas são os homens. O Acre atinge o segundo maior índice do Brasil, com 2,8%. Ficando somente atrás do Amapá, lidera o ranking com 3,2%. A pesquisa ressalta que 47,7% dos acreanos não registram queixa sobre agressões. (Bruna Lopes)
Justiça
Sobre a Justiça, a pesquisa apontou que 12,8% dos acreanos nos últimos cinco anos tiveram algum tipo de conflito judicial. As áreas mais procuradas são a criminal, com 29,2%; a familiar, com 25,3%; e a trabalhista, com 15,7%.
Das 12,6 milhões de pessoas em todo país de 18 anos ou mais de idade que tiveram situação de conflito, 92,7% buscaram solução, sendo que 57,8% recorreram à justiça, e 12,4% ao juizado especial.
No período de cinco anos, das 11,7 milhões de pessoas que buscaram solução para o conflito, 5,8 milhões tiveram sua causa solucionada, e 5,9 milhões ainda não tiveram um acerto judicial. O Procon foi apontado mais frequentemente na solução dos conflitos solucionados no período, 69,4%. Por outro lado, a justiça teve o maior percentual de indicação dos conflitos não solucionados, 56,5%.
Fonte: a tribuna