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O bum do planeta Terra

Com 7 bilhões de habitantes, a escassez de recursos já começa a assustar

aglomeração de pessoas

Foto: stock.xchng

Em 31 de outubro deste ano deverá nascer na Índia o sétimo bilionésimo habitante do nosso planeta.  Provido de uma família pobre do estado de Uttar Pradech, a vinda dessa criança deveria soar como um feito positivo para a humanidade. Porém, mais do que isso, ela vem acompanhada de um importante alerta: os recursos naturais da Terra não estão mais dando conta de suportar tanta gente.
Um estudo feito por demógrafos da ONU estimou que em 2050 esta mesma população suba seu número de habitantes para aproximadamente 9 bilhões de pessoas. A rapidez com que esse crescimento aconteceu é assustador. De acordo com uma reportagem publicada na revista Planeta, a humanidade demorou 50 mil anos para chegar à população de 1 bilhão e apenas 12 anos para chegar na de 7 bilhões.
A causa desse crescimento demográfico pode ser atribuída ao declínio da mortalidade infantil, ao aumento da expectativa de vida na maior parte dos países e ao número de mulheres em idade de procriar. Como resultado, temos hoje 80 milhões de indivíduos nascendo por ano em todo o mundo.
 Na teoria isso tudo é muito bonito, más, e na prática? Será que teremos alimento, água, solo e outros recursos para sustentar essa quantidade de pessoas? Com os lençóis freáticos da Terra cedendo, os solos ficando cada vez mais erodidos, as geleiras derretendo e os estoques de pescado prestes a serem esgotados, teremos de onde tirar tanto sustento?
Muita coisa precisa ser mudada, e urgentemente. Sobre isso, o biólogo Paul Ehrlich da Universidade Stanrford, nos Estados Unidos, faz uma importante ressalva “Os 2 bilhões de pessoas a mais até 2050 gerarão muito mais dano ambiental do que os últimos 2 bilhões agregados, porque os padrões de consumo são mais intensivos”. Se hoje 1 bilhão de pessoas passam fome todo o dia, daqui a algumas décadas haverá mais 2 bilhões de bocas a serem alimentadas, e em sua maioria em países pobres.
A ONG Global Footprint Network, do Canadá, criou um conceito denominado “pegada ecológica” para medir a capacidade dos ecossistemas em gerar recursos e regenerar resíduos. Através de seus cálculos, eles descobriram que o consumo global ultrapassou a capacidade de regeneração do planeta em 1987 e que, se continuarmos nesse processo, em 2050 a humanidade precisará de dois planetas para sobreviver.
Porém, nem tudo está perdido. Ainda podemos tomar algumas atitudes para diminuir o impacto ambiental para o planeta. Primeiramente, vamos pensar como um todo (e não individualmente).
Reciclar o lixo e o óleo de cozinha; tomar banho menos demorado; economizar no consumo de energia; desligar a torneira ao escovar os dentes e fazer a barba; utilizar cada vez menos carros, motos e ônibus. Ou seja, ter um consumo consciente como desafio de vida.  Tudo isso é uma forma de contribuir com o nosso planeta! Assim, estaremos dando a oportunidade para que a futura geração possa usufruir dos recursos naturais do nosso planeta. 

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