Acre fica na 3º colocação entre estados que mais agridem mulheres
O Acre é o terceiro estado que mais agride suas mulheres
O índice e de 4,2 assassinatos por 100 mil habitantes e o mapa da violência elaborado pela Secretaria de Políticas Publicas para a Mulher aponta um crescimento de 118% nos casos. O estudo comparativo entre os meses de janeiro a julho dos anos de 2009 e 2010, foi o ultimo publicado e adotado como referencial ate a próxima publicação.
Nele, o Acre figura como o terceiro estado da federação onde mais as mulheres são agredidas, ficando atrás apenas de Sergipe e Maranhão, no caso de lesão corporal.
Uma pesquisa da Contag revela o quanto os números oficiais estão longe da realidade. De acordo com os resultados obtidos 22,8% das mulheres agredidas não tomam nenhuma providencia a respeito dos abusos sofridos, e, entre as que denunciam, apenas 3,5% abrem inquérito policial. Em 82,2% dos casos o agressor e o companheiro ou ex.
Sena registra 18 casos de agressão em dois meses
As noticias recentes informam do crescimento do numero de agressões contra a mulher em todo o estado. Só nos meses de agosto e setembro, Sena Madureira registrou 18 casos de agressão na unidade de segurança publica. Nesta semana a agressão a uma grávida em Feijó que foi atacada a facadas pelo companheiro estarreceu a sociedade.
A gravidade da situação levou a um encontro da Secretaria da Mulher, Concita Maia com a deputada federal Perpetua Almeida. Juntas, traçaram um plano de combate a violência contra a mulher que deve levar para os bairros da capital mutirões pluri-institucionais com o objetivo de enfrentar o problema.
``Precisamos estar unidos em torno dessa questão: governo, prefeitura, secretarias, justiça, igrejas. Uma secretaria sozinha não dá conta. Para resolver o problema só um somatório de ações. E isso que estamos propondo`, afirmou a secretária da Mulher, Concita Maia.
Deputada Perpétua Almeida se reuniu com a Secretária da Mulher, Concita Maia para discutir violência contra as mulheres
O objetivo e fazer um enfrentamento de todas as formas de violência presentes na sociedade : a violência social, a cultural, a econômica que muitas vezes não são evidenciadas como deveriam. Por exemplo, apesar das mulheres estudarem mais que os homens, recebem menos que eles, trabalhando nas mesmas funções. Em media as mulheres ganham 40% menos que os homens.
`` Essa e uma forma de violência institucionalizada na sociedade machista, que apesar de ilegal, porque na justiça a mulher ganha a causa por discriminação, ainda e fartamente praticada no Acre. O que e uma dupla injustiça porque na maioria das vezes essas mulheres discriminadas e com salários insuficientes sustentam as famílias``, desabafou a deputada Perpetua Almeida que se colocou a disposição da secretária para enfrentar a situação.
Juntas elas pretendem lançar o Plano de Combate a Violência contra a Mulher nos bairros da capital. O programa amplo visa também identificar e divulgar novas oportunidades de trabalho para mulheres, incentivando-as a buscar alternativas de geração de renda.
Fonte: http://www.contilnet.com.br
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