Brasil tem 159 ataques hackers nas últimas 24 horas
Invasores derrubam páginas da web para protestar contra fechamento do Megaupload. FBI prendeu fundador do site por violar leis antipirataria
O Brasil entrou na rota dos piratas da internet. Sites brasileiros
sofreram, nas últimas 24 horas, 159 ataques, de acordo com o monitor da
web em tempo real da consultoria Akamai. Hackers fazem um movimento
mundial para derrubar páginas da web como forma de protesto contra ações
do governo dos Estados Unidos de conter a pirataria na internet, como o
fechamento do Megaupload, maior site de compartilhamento de dados do mundo.
O grupo Anonymous no Brasil informou ter feito ataques durante a
madrugada a domínios que pertencem ao governo do Distrito Federal, o
df.gov.br. Por volta do meio dia, no entanto, o site institucional
funcionava normalmente.
Outro grupo hacker, o Ghost of Threads, assina a invasão ao site da
cantora Paula Fernandes, da gravadora Universal Music. O site
internacional da gravadora, aliás, também está inacessível desde
sexta-feira. A página da cantora ficou fora do ar até por volta das 13
horas e trazia uma mensagem em inglês dos invasores: “Se o Megaupload
caiu, você também caiu.”
Grupos hackers vêm promovendo uma série de ataques na última duas
semanas. Na noite de sexta, os piratas invadiram a página da presidência
da França, que agora voltou ao normal. Na quinta-feira, eles derrubaram
o site do Departamento de Justiça norte-americano, ao qual está
vinculado o FBI. O órgão de investigação tirou do ar o Megaupload e prendeu o fundador da empresa, Kim Schmitz, por violação às leis norte-americanas antipirataria.
De acordo com o monitor da Akamai, os países onde houve maior número de
ocorrências nas últimas 24 horas, foram os Estados Unidos (335), Taiwan
(218), Rússia (180) e China (168). Em seguida vem o Brasil. Na Europa,
foram 280 ataques.
Mapa do monitor da web da Akamai - Reprodução
Entenda o caso - A discussão sobre o combate à
pirataria na internet se intensificou nas últimas duas semanas nos
Estados Unidos, por causa de propostas de nova legislação sobre o tema e
da ação do FBI, em parceria com a polícia da Nova Zelândia, para fechar
o Megaupload.
A ofensiva contra os piratas desencadeou dois tipos de resposta. Os
gigantes do mundo digital, como Google e Facebook, se disseram
simpáticos às medidas antipirataria, mas ponderaram que é importante
impedir que novas leis extrapolem esse objetivo e se tornem ferramentas
de cerceamento da internet, ao mudar a lógica e a arquitetura da rede. A
pressão fez com que dois projetos sobre o assunto, os já célebres Sopa e
Pipa, fossem retirados da pauta do Congresso americano.
De outro lado, grupos hackers, contrários a qualquer tipo de controle,
lançaram mão de suas tradicional arma, a invasão de sites. Nesse caso,
contudo, o discurso “libertário” não faz mais do que dar suporte a uma
atividade criminosa.
Um comentário
Sou a favor dos rakers sim, porque que esses vagabundos que ganham rios de dinheiro nao fazem leis para favorecer os mais pobres ao inves de tirar a unica diversão dos que tem menos poder aquisitivo, alem do mais se esta postado em algum site um filme ou uma musica é porque alguem ja pagou os direitos autorais , entao nada mais justo do que deixar na rede sim, quero que esses rakers detonem os EUA e seu chefes militares
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