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ANGELIM DECRETA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA


O prefeito de Rio Branco (AC), Raimundo Angelim (PT), decretou situação de emergência na cidade por causa da enchente do Rio Acre, que amanheceu nesta quinta-feira (16) com 16,22m de profundidade, superando em 2,22m a cota de transbordamento.

Mais de 503 famílias (1960 pessoas) foram desabrigadas e tiveram que ser acomodadas pela Defesa Civil num parque onde é realizada anualmente a Feira Agropecuária do Acre.

De acordo com levantamento do Sistema de Georreferenciamento (SIG), da prefeitura de Rio Branco, mais de cinco mil edificações já foram atingidas pela enchente.

Desde janeiro, tem sido registrado chuvas abundantes em toda a bacia do Alto Acre, Riozinho do Rola e na região de fronteira com o Peru, nascente do Rio Acre.

A Defesa Civil está preocupada porque, no município de Assis Brasil, na fronteira com o Peru, o Rio Acre subiu 3m na quarta-feira. O Riozinho do Rola, maior afluente do Rio Acre, está 1,40m acima do principal rio da região.

O aumento do nível do Rio Acre nos municípios acreanos na fronteira com Peru e Bolívia e do Riozinho do Rôla, à montante da capital, ocasionam uma elevação acentuada do rio que banha a capital do Acre.

As chuvas dos últimos dias já resultaram numa elevação significativa do nível do Rio Acre nos municípios de Assis Brasil, Brasiléia, Xapuri e Riozinho do Rola.

Nos últimos 46 dias, o nível do Rio Acre permaneceu acima da cota de alerta por 23 dias. No mesmo tempo, apresentou cinco períodos de elevação acima da cota de alerta, deixando mais de 300 famílias desabrigadas.

A variação positiva já apresentou 18,42m e a variação negativa é de 7,09m, indicando tendência de elevação de seu nível. O total de precipitação pluviométrica acumulada, em Rio Branco, em 2012 é de 634,3mm.

Em Rio Branco, o Rio Acre atingiu, pela quinta vez, sua cota de alerta (13,50m) no dia 4 de fevereiro de 2012, e, pela terceira vez, a cota de transbordamento (14,00m) no dia 05 de fevereiro de 2012.

Ao decretar situação de emergência o prefeito Angelim também considerou o avanço da água nas áreas ocupadas pela população vulnerável a ocorrência das enchentes.

O prefeito considerou a “quebra da situação de normalidade” e da rotina das famílias atingidas pela enchente, bem como os impactos negativos causados no sistema de transporte, na saúde pública e na segurança global, afetando a integridade e a incolumidade da população.

Angelim menciona no decreto da situação de emergência o “exaurimento” da capacidade do município de Rio Branco “de arcar com o imenso ônus causado pela ocorrência e magnitude deste evento”.

Fonte: Blog do Altino

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