Em pronunciamento na Câmara Perpétua reafirma pré-candidatura
“Uma cidade parece pequena se comparada com um país. Mas é na minha,
na sua cidade, que se começa a ser feliz”. Com estas palavras a deputada
Perpétua Almeida (PCdoB) discursou na primeira sessão de debates da
Câmara Federal, na manhã desta sexta-feira, chamando atenção do poder
público e da sociedade para este que ela considera 2012 o Ano das
Cidades Brasileiras, não por acaso o ano das eleições municipais.
“São os prefeitos e os vereadores os representantes que estão mais
perto do povo. Ou pelo menos deveriam estar. Por isso mesmo aumenta a
responsabilidade destes agentes políticos de ouvir mais as pessoas sobre
os problemas nos seus bairros, nas escolas, nos postos de saúde, no
setor produtivo", afirmou a parlamentar.
"Eu estou muito à vontade para reafirmar aqui desta Tribuna da Câmara
Federal o que já foi referendado pelo meu partido nas instâncias
municipal, estadual e nacional: a minha pré-candidatura à Prefeitura de
Rio Branco para contribuir mais ainda para a vitoria da Frente Popular
na nossa capital", declarou Perpetua.
“É neste ambiente de debates e oitivas que espero ser o reflexo da
vontade popular e não somente de alguns poucos. Apresento minha historia
de militante fiel e dedicada à apreciação dos partidos da FPA, e o
PCdoB quer continuar ajudando, mas quer também mostrar em Rio Branco as
experiências de administrações exitosas que conquistou em várias cidades
do Brasil", acrescentou.
Perpétua Almeida anunciou estar nos preparativos de seminário,
previsto para o mês de março, sobre Mobilidade Urbana. “A intenção é
discutir questões que afligem o cidadão, como o trânsito caótico e
lento, que manda pessoas para o hospital e ao cemitério todos os dias. E
ainda as deficiências apresentadas pelo sistema de transporte coletivo
que deixa centenas de pessoas todos os dias a esperar horas
desnecessárias nas paradas de ônibus”, disse.
A infraestrutura urbana, a proliferação de doenças tropicais como
Dengue, o envolvimento cada vez maior de jovens com as drogas e a
remoção de famílias que habitam áreas de risco também foram lembrados
pela deputada como “tormentos que exigem atenção permanente das
autoridades e da sociedade em todas as cidades brasileiras, e que Rio
Branco não fica fora dessas estatísticas".
A dependência química entre pessoas acima de 14 anos, que no Acre é
vista como “alarmante”, obrigou a deputada a dedicar R$ 4 milhões em
emendas para reforçar a ação de entidades religiosas que assistem e
recuperam estes cidadãos. “Os governos e prefeituras deviam aprender
mais com as igrejas e estas entidades. Certamente elas assumem uma
obrigação que é do Estado, de cuidar dos que estão à margem da
sociedade”, destacou. (Assessoria)
Fonte: http://www.agazetadoacre.com
Nenhum comentário
Postar um comentário