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FARINHA DE TARAUACÁ: Qualidade e bom preço

Farinha de Tarauacá - Mercado Municipal
Cansados da concorrência com a farinha de Cruzeiro do Sul, os produtores resolveram “caprichar” no preparo desse importante alimento em Tarauacá. 
Nativa da Amazônia, a mandioca (Manihot sculenta, Crantz), também conhecida como aipim ou macaxeira, é parente da seringueira e da mamona, todas da família das euforbiáceas. Ela foi introduzida na África e ainda é a principal fonte de energia em várias regiões do país, em especial no Norte e no Nordeste. 
Preparo
O processo de preparo da farinha em Tarauacá, ainda artesanal, é bastante simples: a mandioca é descascada, ralada e espremida para extrair todo o excesso de líquido. A massa é então peneirada sobre chapa ou tacho grande de fundo plano (forno) que são aquecidos sobre o fogo para retirar o restante da umidade, deixando a farinha seca, pronta para o consumo e pode ser estocada por meses. 

Farinha de Tarauacá
Em Tarauacá, o destaque é para a Farinha Melito, a mais procurada pelos visitantes que chegam de outras cidades e facilmente encontrada no comércio local, especialmente no mercado Público. 
Preço bom
A farinha é vendida em litros e os preços variam conforme a qualidade. O menor preço do litro é R$1,00 (um real). Também é comercializada em sacas de 60 litros (paneiro) com preço a partir de R$50,00.
Falta organização entre os produtores
O grande dilema da maioria dos pequenos produtores de farinha em Tarauacá é a falta de organização em uma cooperativa, as condições de armazenamento no mercado público e o tempo que se leva para vender a produção diretamente ao consumidor. 
Produtores às vezes pagam para trabalhar
Conversei com alguns pequenos produtores e um deles me disse que já estava com 20 dias na cidade e ainda não tinha vendido nem 50% da produção. “Às vezes a gente paga pra trabalhar... Produz a farinha, traz pra vender na cidade, o tempo se leva para vender a produção, a gente precisa se manter pelo menos com alimentação e finda gastando o dinheiro com as despesas aqui na cidade... Bom seria se a prefeitura pudesse comprar toda a nossa produção...” Afirmou um pequeno produtor.







 
Fonte: Blog do Accioly

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