PROFESSORES e servidores se reuniram para avaliar greve por tempo indeterminado
Insatisfeitos com a
desatenção do Governo Federal com a categoria, os docentes da
Universidade Federal do Acre (Ufac) decidiram cruzar os braços por tempo
indeterminado a partir da tarde de ontem. O posicionamento oficial foi
tomado em assembleia geral realizada na sede da associação dos
profissionais, situada no campus universitário, em Rio Branco.
De acordo com vice-presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Acre (Adufac), Raimundo de Melo, o movimento é um processo do sindicato nacional e não está baseado somente na reivindicação por aumento salarial.
“O básico que discutimos hoje junto ao Governo Federal é o Plano de Carreiras e Salários, que está sendo negociado há quase 10 anos. O salário é muito importante, claro, hoje não dá para um professor, mestre, doutor se dedicar exclusivamente a carreira do magistério. Mas nossa grande reivindicação é ter Plano de Carreiras e Salários digno para os professores universitários”, explicou.
Segundo ele, hoje o piso de 20h de trabalhadas no Acre não chega a um salário mínimo. A Adufac tem cerca de 900 associados. “Em 40h pode chegar até R$ 2 mil, média da maior parte dos profissionais. O restante que o professor tem incorporado são agregações de algumas funções que não contemplam e quando eles se aposentam o salário fica abaixo da média nacional”, ressaltou Raimundo de Melo.
Em todo o Brasil, o movimento de greve atingiu, somente ontem, cerca de 36 associações de docentes. A paralisação iniciou pela manhã e todas as representações realizaram a assembleia para dar encaminhamentos ao ato. A partir desta sexta-feira as atividades não serão mais exercidas, mas os docentes vão promover várias atividades durante o período de protesto.
“A greve é por tempo indeterminado, a não ser que o governo sente com a categoria e atenda a nossa intenção. Ontem, foi criado o comando nacional de greve e os comandos locais. As aulas serão paralisadas, mas há algumas atividades que não podem parar e as definições sobre isso sairão a partir de conversar dentro do comando de greve. A sociedade acreana tem uma informação errônea de que a Ufac é um antro de marajás, o que não é verdade. E é isso que estamos tentando esclarecer”, declarou o vice-presidente da Adufac.
REMUNERAÇÃO DEFICIENTE
Os professores universitários solicitaram a publicação de um quadro que demonstra o posicionamento da categoria entre outras dezenas com relação à remuneração salarial. Na relação composta por 38 cargos profissionais, os professores titular em universidade com doutorado e titular do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) com doutorado, em carga horária de 80h, aparecem nas posições 33 e 34, respectivamente, tendo vencimentos de cerca de R$ 5 mil.
Encabeça a lista a Polícia Federal, cujos vencimentos se aproximam dos R$ 20 mil. O primeiro ofício com doutorado a aparecer na relação (cargo no Inmetro ou Inpi) ocupa o posto 11, tendo salários aproximados em R$ 15 mil.
CRÍTICAS E MAIS GREVES
O vice-presidente da Adufac fez críticas à privatização da aposentadoria dos docentes pelo temor de abandono por parte das instituições privatizadas no futuro, que podem ocasionar em prejuízo aos profissionais. Melo disse ainda que os professores são favoráveis ao aceno do Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, em igualar as universidades, o ensino superior, com os Institutos tecnológicos, a partir de R$ 15 mil.
De acordo com vice-presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal do Acre (Adufac), Raimundo de Melo, o movimento é um processo do sindicato nacional e não está baseado somente na reivindicação por aumento salarial.
“O básico que discutimos hoje junto ao Governo Federal é o Plano de Carreiras e Salários, que está sendo negociado há quase 10 anos. O salário é muito importante, claro, hoje não dá para um professor, mestre, doutor se dedicar exclusivamente a carreira do magistério. Mas nossa grande reivindicação é ter Plano de Carreiras e Salários digno para os professores universitários”, explicou.
Segundo ele, hoje o piso de 20h de trabalhadas no Acre não chega a um salário mínimo. A Adufac tem cerca de 900 associados. “Em 40h pode chegar até R$ 2 mil, média da maior parte dos profissionais. O restante que o professor tem incorporado são agregações de algumas funções que não contemplam e quando eles se aposentam o salário fica abaixo da média nacional”, ressaltou Raimundo de Melo.
Em todo o Brasil, o movimento de greve atingiu, somente ontem, cerca de 36 associações de docentes. A paralisação iniciou pela manhã e todas as representações realizaram a assembleia para dar encaminhamentos ao ato. A partir desta sexta-feira as atividades não serão mais exercidas, mas os docentes vão promover várias atividades durante o período de protesto.
“A greve é por tempo indeterminado, a não ser que o governo sente com a categoria e atenda a nossa intenção. Ontem, foi criado o comando nacional de greve e os comandos locais. As aulas serão paralisadas, mas há algumas atividades que não podem parar e as definições sobre isso sairão a partir de conversar dentro do comando de greve. A sociedade acreana tem uma informação errônea de que a Ufac é um antro de marajás, o que não é verdade. E é isso que estamos tentando esclarecer”, declarou o vice-presidente da Adufac.
REMUNERAÇÃO DEFICIENTE
Os professores universitários solicitaram a publicação de um quadro que demonstra o posicionamento da categoria entre outras dezenas com relação à remuneração salarial. Na relação composta por 38 cargos profissionais, os professores titular em universidade com doutorado e titular do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) com doutorado, em carga horária de 80h, aparecem nas posições 33 e 34, respectivamente, tendo vencimentos de cerca de R$ 5 mil.
Encabeça a lista a Polícia Federal, cujos vencimentos se aproximam dos R$ 20 mil. O primeiro ofício com doutorado a aparecer na relação (cargo no Inmetro ou Inpi) ocupa o posto 11, tendo salários aproximados em R$ 15 mil.
CRÍTICAS E MAIS GREVES
O vice-presidente da Adufac fez críticas à privatização da aposentadoria dos docentes pelo temor de abandono por parte das instituições privatizadas no futuro, que podem ocasionar em prejuízo aos profissionais. Melo disse ainda que os professores são favoráveis ao aceno do Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, em igualar as universidades, o ensino superior, com os Institutos tecnológicos, a partir de R$ 15 mil.
Fonte: http://www.jornalatribuna.com.br
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