Governo Dilma tem avaliação positiva recorde de 59%, diz pesquisa CNI/Ibope
Avaliação pessoal da presidenta permaneceu estável em 77% - Roberto Stuckert Filho/PR
A avaliação positiva do governo da presidenta
Dilma Rousseff
subiu em junho, enquanto sua aprovação pessoal permaneceu
estável em 77%, mostrou pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta sexta-feira.
De acordo com o levantamento feito pelo Ibope sob encomenda da
Confederação Nacional da Indústria (CNI), 59% apontam o governo Dilma
como ótimo ou bom, o nível mais elevado da atual gestão no universo das
pesquisas Ibope, contra 56% em março.
A pesquisa aponta que 32% veem o governo como regular, contra 34%
na sondagem anterior, e 8% o classificam como péssimo ou ruim, mesmo
patamar de março.
A região Nordeste é onde o governo Dilma é melhor avaliado e onde
o porcentual "ótimo ou bom" alcançou 65%. Nas regiões Centro-Oeste e
Norte, o governo teve o maior aumento porcentual, de 50% para 65%.
Avaliação pessoal
Em relação à maneira de governar de Dilma, o porcentual de
brasileiros que aprovam a presidenta se manteve estável entre março e
junho, com um porcentual de 77%. Foi mantido, portanto, o mais alto
nível desde o início de seu governo nessa questão.
Na região Nordeste, está a maior aprovação, de 82%, mesmo patamar
da pesquisa anterior. Nas demais regiões, o porcentual subiu de 75% para
77%, dentro da margem de erro do levantamento, de dois pontos
porcentuais.
Os que desaprovam a maneira de a presidenta Dilma de governar
somaram 18%, um ponto porcentual abaixo do resultado do levantamento
anterior neste quesito.
Dilma e Lula
A maior parte dos entrevistados ainda considera o governo
Dilma igual ao governo Lula, mas o porcentual que fez essa avaliação
recuou de 60% para 58%. Para 24% dos entrevistados, o atual governo é
pior do que o anterior e, para 16%, a presidenta Dilma tem um desempenho
melhor do que o de Lula.
Restante do mandato
A pesquisa revelou também que 61% dos entrevistados consideram que o
restante do governo Dilma será "ótimo ou bom". O índice representa três
pontos porcentuais acima do que o último levantamento de março deste ano
para o mesmo quesito. No mesmo período, se manteve em 25% o porcentual
dos que avaliam que os próximos dois anos do governo Dilma serão bons e
em 10% os que disseram que serão péssimos.
O patamar de 61% para o "ótimo e bom" do restante do governo é a
quarta alta seguida desde julho de 2011, quando o indicador era de 55%, o
mais baixo do governo Dilma. Em março do ano passado, a confiança na
condução da gestão da presidente chegou o mais alto patamar, de 68%.
Na região Nordeste está o maior porcentual dos entrevistados que
esperam que o restante da administração Dilma seja "ótimo ou bom", com
66%. Na região Sul, estão os menos otimistas, com 55% para essa questão.
Confiança
No mesmo período, a confiança no atual governo também se manteve em
72%. O porcentual só é menor do que o registrado no primeiro
levantamento da gestão Dilma, em março de 2011, quando alcançou 74%. Os
entrevistados que disseram não confiar no governo Dilma são 25%, um
ponto porcentual acima do levantamento anterior.
Com 74%, a região Nordeste, contudo, registrou uma queda de cinco
pontos percentuais entre aqueles que não confiam na gestão da atual
presidenta. Descontada a margem de erro, pode-se dizer que o patamar
para essa questão é o mesmo da região Sul (75%) e das regiões Norte e
Nordeste (76%).
Inflação e juros
A aprovação da população em relação à política de juros do governo
saltou de 33% em março para 49% em junho, segundo o levantamento. De
acordo com a CNI, o resultado reflete o esforço do governo em reduzir as
taxas.
Pela primeira vez durante a gestão Dilma, o saldo entre os que aprovam os juros do País superou o dos que desaprovam, 41%.
Também melhorou a percepção dos entrevistados em relação à política
de combate à inflação, cuja aprovação subiu de 42% para 46%, enquanto a
desaprovação recuou de 50% para 47%.
Já a avaliação em relação à carga tributária, que antes liderava o
ranking de desaprovações da CNI/Ibope, melhorou. O índice de rejeição do
nível dos impostos recuou de 65% para 61%. Com isso, a situação da
saúde passou a ser a mais preocupante para a população, com 66% de
desaprovação.
O Ibope ouviu 2.002 pessoas em 141 municípios entre os dias 16 e 19
de junho. A margem de erro da pesquisa é de 2 pontos percentuais.
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br
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