Plano Real completa 18 anos de implementação

Fábio Motta/09.09.2010/AE
Funcionária da Casa da Moeda confecciona notas de R$ 20. Real controlou inflação, que deve fechar 2012 em 5%
Lançado no dia 1º de julho de 1994, o Plano Real está completando
neste domingo (1º) 18 anos de implementação. De acordo com o Ministério
da Fazenda, a inflação estava em torno de 50% ao mês em junho de 1994 e
baixou para 1,7%, nos primeiros meses de 1995.
O ministério registra ainda que o plano entrou em vigor em um momento
"quando há 35 anos não se registravam taxas tão reduzidas de inflação".
Além de baixar a inflação, o plano tinha como objetivo enunciado
promover o desenvolvimento econômico.
A inflação elevada durante a vigência do cruzeiro real, moeda
vigente até então, motivava a necessidade de reajuste quadrimestral de
salários, com base na inflação do período. Em alguns quadrimestres, os
salários reajustados chegavam a dobrar seu valor nominal.
O plano ainda trocou o cruzeiro real pelo real. Antes, houve um período
de transição com a atualização monetária por meio da Unidade Real de
Valor (URV), que convertia os valores ainda cobrados em cruzeiro real.
Com a estabilização da inflação, o Brasil adotou, em 1999, o regime de
metas da inflação, que estabelece percentuais mínimo e máximo para a
variação de preços. Em 2005, o Banco Central (BC) definiu a meta de 4,5%
para a inflação anual até 2014.
Em 2005, o resultado apurado ao final do ano foi 5,69%. Em 2006, caiu
para 3,14%; em 2007 para 4,46%; em 2008 subiu para 5,9%; em 2009 caiu
para 4,31%; em 2010 se elevou a 5,91%; e, em 2011, atingiu o teto da
meta, 6,5%.
Para 2012, levando em conta projeções do mercado financeiro, o BC
elevou em 0,3 ponto percentual, no último dia 28, a projeção para a
inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA), estipulando a previsão em 4,7%. O cenário foi desenhado com base
em uma taxa de câmbio de R$ 2 e na meta da taxa básica de juros, a
Selic, de 8,5% no ano.
Veja a evolução do real nesses 18 anos de moeda
A cédula de R$ 1, marco do Plano Real, vem sendo substituída pelas moedas devido ao custo-benefício e à durabilidade. Desde 2008, é muito difícil encontrar a famosa nota em circulação.Frente: Representação simbólica da República por meio de uma escultura
Verso: Gravura de um Beija-Flor, pássaro típico do continente americano e com mais de cem espécies no Brasil.
A cédula de R$ 5 começou a ser produzida em 1994, mas em 1997 sofreu alterações como a mudança do papel, além da retirada do fio de segurança e da marca d’água, que deram lugar à bandeira nacional.
A partir de 2013, mais mudanças chegarão ao dia a dia dos brasileiros com novas cédulas de R$ 5 em circulação
Frente: Representação simbólica da República por meio de uma escultura
Verso: Figura de uma garça, ave representativa da fauna brasileira
Esta cédula foi a mais emitida de toda a história do Brasil, sendo que foram lançadas até o momento cerca de 7 bilhões de notas neste valor. Ainda neste ano, novas cédulas de R$ 10 estarão em circulação
Frente: Representação simbólica da República por meio de uma escultura
Verso: Gravura de uma arara, ave de grande porte, típica da fauna do Brasil e de outros países latino-americanos.
Após um longo período sem mudanças, em 2010 a Casa da Moeda começou a alterar as cédulas de R$ 50, sendo implantada uma série de modificações, com o objetivo de facilitar a identificação para deficientes visuais e com novos recursos técnicos para evitar falsificações
Frente: Representação simbólica da República por meio de uma escultura
Verso: Figura de uma onça-pintada, animal ameaçado de extinção, mas ainda encontrado principalmente na Amazônia e no Pantanal matogrossense.
Desde o início da sua circulação, em 1994, a cédula de R$ 100 é a nota com o valor mais alto do Plano Real.
Assim como foi feito com a nota de R$ 50, com o mesmo objetivo de facilitar a identificação da cédula pelos deficientes visuais e e evitar falsificações, a Casa da Moeda passou a produzir uma série de mudanças para o papel de maior valor da moeda brasileira.
Frente: Representação simbólica da República por meio de uma escultura
Verso: Gravura de uma garoupa, um dos peixes marinhos mais conhecidos do litoral brasileiro.
Em homenagem aos 500 anos do Descobrimento do Brasil, a Casa da Moeda emitiu uma cédula comemorativa com o rosto de Pedro Álvares Cabral.
A nota foi produzida em plástico (polímero) apenas para o ano de 2000, por isso é raro encontrá-la em circulação atualmente.
A cédula de R$ 2 começou a ser produzida em 2001 para facilitar o troco entre as notas com valores intermediários. No ano que vem, novas cédulas neste valor vão entrar na carteira do brasileiro.
Frente: Representação simbólica da República, interpretada sob a forma de escultura
Verso: Figura de uma tartaruga de pente, uma das cinco espécies de tartarugas marinhas encontradas na costa brasileira.
A cédula de R$ 20 foi lançada em 2002 e, como a nota de R$ 2, foi criada para ajudar o comércio com a falta de troco. Esta é a única moeda em papel da família do real com a faixa holográfica até agora e, a partir deste ano, ela terá mais mudanças.
Frente: Representação simbólica da República interpretada sob a forma de escultura
Verso: Figura de um mico-leão-dourado, animal da fauna brasileira em extinção.
Desde 2010, as novas cédulas de R$ 50 e R$ 100, pertencentes à segunda família do Plano Real, estão em circulação em todo o território brasileiro. A diferença em relação às anteriores está no tamanho - agora, quanto maior o valor da nota, maior será a cédula
O dinheiro tem também novidades em sua marca d’água, além de conter fio de segurança, quebra-cabeça, partes em alto-relevo, faixa holográfica, número oculto e elementos fluorescentes. A partir deste ano, novas notas entrarão em circulação.
A nota de R$ 10 também vai ficar diferente. Agora, o tamanho da cédula será de acordo com o seu valor. Nesta terça-feira (28), faz 18 anos que o Plano Real foi implementado. A moeda só entraria em circulação em 1º de julho do mesmo ano, em 1994.
A nota de R$ 100 é uma das cédulas que terão novidades neste ano, com fio de segurança, alto-relevo e alterações na marca-d'água.
Ainda este ano, a nova cédula de R$ 20 estará em circulação no comércio e nos bancos de todo o país. A diferença começa por seu tamanho, ou seja, quanto mais valor ela tiver maior a cédula será.
O dinheiro contará com novidades em sua marca d’água e irá conter fio de segurança, quebra-cabeça, partes em alto-relevo, faixa holográfica, número oculto e elementos fluorescentes.
As últimas cédulas da segunda família do Plano Real a serem lançadas serão as de R$ 2 e R$ 5 e entrarão em circulação em todo o território nacional a partir de 2013.
O dinheiro vai contar com novidades em sua marca-d’água e vai ganhar fio de segurança, quebra-cabeça, partes em alto-relevo, faixa holográfica, número oculto e elementos fluorescentes.
Em 2013, a nova cédula de R$ 5, pertencente à segunda família do Plano Real, entrará em circulação em todo o território nacional. Uma das diferenças é o seu tamanho - agora, quanto maior o valor, maior a nota.
As primeiras moedas da família do Plano Real (1994-1997) foram feitas de aço inoxidável com a representação da República e imagens de ramos de louros estilizados.
Já, na segunda leva, lançada em 1998, a Casa da Moda fez diversas homenagens aos 500 anos do Descobrimento do Brasil. O material utilizado mudou para aço revestido de bronze com o rosto de D. Pedro 1º na frente.
No verso, ficou registrado o valor do dinheiro, a data de produção e a imagem da bandeira nacional, como a moeda de R$ 0,01 acima.
Em aço revestido de cobre, a moeda de R$ 0,05 faz uma homenagem a Joaquim José da Silva Xavier , o Tiradentes.
Com material diferente das moedas de R$ 0,01 e R$ 0,05, a moeda de R$ 0,10 foi feita em aço e revestida de bronze.
O rosto de D. Pedro 1º estampa a frente da moeda, e no seu verso, há o valor, data de produção e a imagem da bandeira nacional.
A moeda de R$ 0,25 é feita de aço revestido em bronze com a representação de Manuel Deodoro da Fonseca na frente. No verso estão o valor, a data de produção e a imagem da bandeira nacional.
O material da moeda de R$ 0,50 foi modificado em 1998 de aço inoxidável para cuproníquel, mas a sua antiga versão, de 1994, ainda está em circulação.
A imagem de José Maria da Silva Paranhos Júnior, primeiro e único barão de Rio Branco, estampa a moeda. No verso, o valor, a data de produção e a imagem da bandeira nacional.
A moeda de R$ 1 é a mais diferente da sua família e foi produzida com dois materiais: o aço inox em seu núcleo e aço revestido em bronze no anel.
Na frente da moeda está a imagem da República e, no anel, desenhos indígenas. Já no verso, há o valor, a data e a imagem da bandeira nacional alusão, além de mais desenhos inspirados nos índios brasileiros no anel.
Fontes: R7 e Agência Brasil de Notícias
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