Header Ads

ARTIGO: O GRUPO GAFE, O DESESPERO E AS CINCO REGRAS DAS REDAÇÕES

Imagem: http://3.bp.blogspot.com
O chamado Grupo GAFE, formado pelos oligopólios da Globo, da Abril, da Folha e do Estado, está em ação. O GAFE quer alguém “amigo” ocupando o Palácio do Planalto, de forma a ser aquinhoado depois com as polpudas verbas da publicidade do governo federal e das empresas públicas, por fora do critério atual, de distribuição democrática e equânime destas verbas entre todas as empresas e grupos de mídia existentes.
Os mega-oligopólios privados de comunicação social querem a concentração de verbas em suas mãos e temem ainda o PT, porque sabem que só o PT levará adiante a discussão sobre a criação de um marco regulatório para a imprensa no Brasil.

O PT é o único partido brasileiro que defende a adoção no país de uma legislação regulatória semelhante à dos EUA e à de outros países mais desenvolvidos e tão ou mais democráticos do que o nosso, onde há grandes limitações sobre a forma de existência e de atuação dos grupos de comunicação social, de forma a evitar a concentração de tamanho e de poder neste sensível setor da comunicação social. Uma regulação que, muito diferentemente de impor restrições ou de censurar a comunicação social, assegura justamente o oposto, democratizando e pluralizando os meios de comunicação social, ao impor barreiras que evitam a criação de oligopólios e de monopólios neste importante setor. Assim, as pautas, as programações e as linhas editoriais dos veículos controlados por estas empresas acaba refletindo muito mais os interesses e as correntes diversas de opinião da sociedade do que os interesses dos próprios grupos de empresas que realizam esta comunicação social.
No Brasil atual, o maniqueísmo e a orientação única que prevalece nas redações dos veículos de comunicação social do país denunciam que as empresas controladoras estão impregnadas de um compromisso maior de salvaguarda aos interesses dos donos destas empresas, já tendo sido deixado de lado, há muito tempo, o compromisso primeiro destes veículos com os fatos e com os interesses da sociedade, de uma forma plural. O Grupo GAFE e seus associados trabalham, assim, para eleger Aécio Neves, como quem, de dentro de uma piscina repleta de tubarões famintos, tenta agarrar-se a uma corda salvadora.

Além disso, é fato notório que a própria comunicação social privada está mudando no mundo inteiro, principalmente depois da chegada da Internet e das redes sociais. Não há mais hoje o monopólio e a primazia da concentração e distribuição das notícias. Os fatos correm pelo mundo através de uma vasta quantidade de mídias, sobretudo pela Internet, onde não há controle nem filtros. Há ainda a abertura do mercado de TV por assinatura para empresas de fora dos grupos tradicionais de mídia existentes, assim como para as empresas de telefonia, que são gigantes que podem incomodar o mercado televisivo, se quiserem. Com isso, a realidade do mercado de informação vai alterando-se drasticamente, alterando também os paradigmas do próprio mercado publicitário, que está também se adaptando à nova realidade da disponibilização ampla e irrestrita da informação pelo grande público. Tanto assim que as principais empresas do mundo de hoje não são mais aquelas que concertavam e distribuíam as informações, mas as que melhor e mais rápida e eficazmente recolhem e organizam as informações para o usuário. Isto significa que não mais ocorre das verbas disponíveis para a publicidade seguirem o caminho único e obrigatório de antigamente, indo parar, de uma forma ou de outra, nos cofres de empresas como as do Grupo GAFE e seus associados.

Estas são as questões que estão na ordem do dia nas diretorias da meia dúzia de famílias que controlam os principais oligopólios de comunicação social privada do Brasil. Elas sabem que seu tempo está chegando ao fim e que sua sobrevida pode ser abreviada ainda mais com a permanência do PT no poder. Vão tentar faturar o quanto puderem ainda, até que o derradeiro dia do Juízo Final no setor.

O PT e sua mania de democratizar tudo, já era um inimigo antigo, por afunilar as verbas oficiais de publicidade e propaganda nos lugares onde é governo, democratizando a distribuição destas verbas. Agora, diante desta nova a aflitiva realidade, a imprensa inteira do Grupo GAFE e associados irá jogar pesado nestas eleições, preocupada, antes de mais nada – e acima de tudo -, com sua própria sobrevivência e com a proteção sagrada de seus interesses umbilicais. Às favas o compromisso com democracia e interesse público e o dever de isenção nas eleições. A imprensa privada nacional tem o seu candidato, sim, senhor!

Por isso, as famílias que controlam estes oligopólios empresariais brasileiros de comunicação social impuseram às redações de todos os veículos de comunicação um conjunto de 5 regras básicas, fáceis e simples. Elas devem ser observadas e implementadas, rigorosamente, pelos editores, produtores, jornalistas, comentaristas, analistas, âncoras, aloprados, mediadores, alarmistas e entrevistadores, em todos os veículos, ao abordarem temas de interesse da sociedade que possam ser relacionados ao governo federal, no geral, e ao PT, no particular:

1. Se algo está ruim, divulgue-se que está ruim.
2. Se algo está mais ou menos, divulgue-se o menos.
3. Se algo está melhorando, divulgue-se que ainda está ruim.
4. Se algo está ficando bom, divulgue-se que pode ficar ruim.
5. E se algo está ótimo, então não divulgue-se

Rogério Guimarães Oliveira
http://meublogdepolitica.com/

Nenhum comentário

Tecnologia do Blogger.