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TARAUACÁ: ASSEMBLEIA DOS TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO DA REDE ESTADUAL


Ontem(16), O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre - SINTEAC, Núcleo de Tarauacá reuniu os trabalhadores em educação das Rede Estadual para passar os informes sobre a Database deste ano. 

O professor Lauro Benigno, vice-presidente, abriu a reunião informando sobre as atividades de hidroginástica e sede social, assim como também a importância da retirada da carteira de sócio e de sua utilização. 

Após os informes administrativos, o presidente Eurico Paz agradeceu a presença de todos e fez uma explanação das pautas de reivindicações que o sindicato encaminhou ao governo do estado este ano:
- REAJUSTE DE 25%;
-ELEVAÇÃO DOS PISOS DOS FUNCIONÁRIOS DE ESCOLA E DOS PROFESSORES POR FORMAÇÃO; 
-REFORMULAÇÃO DA LEI DE GESTÃO; 
-VALORIZAÇÃO DA EQUIPE GESTORA COM MAIOR EQUIDADE COM COORDENADORES ADMINISTRATIVOS, SECRETÁRIOS ESCOLARES, COORDENADORES DE ENSINO E GESTOR; 
-EQUIPARAÇÃO DE 100% DOS PROVISÓRIOS COM OS EFETIVOS; 
-CORREÇÃO DA NOMENCLATURA DOS COORDENADORES ADMINISTRATIVOS, SECRETÁRIOS ESCOLARES. 
-SEXTA PARTE PARA OS COORDENADORES ADMINISTRATIVOS; 
-DIREITO DAS PROFESSORAS CHEGAREM NA ÚLTIMA REFERÊNCIA ;
-FORMAÇÃO CONTINUADA (MESTRADO E DOUTORADO); 
- REENQUADRAMENTO; 
- VALE ALIMENTAÇÃO.

Em resposta as pautas de reivindicações dos trabalhadores em educação, o governo disse que qualquer solicitação que concede vantagens, reajuste salarial, ou seja, qualquer solicitação que implica em aumento de despesa na folha de pagamento não há como atender. E as demais propostas que não implica em reajuste salarial carece um estudo mais acurado por parte da equipe técnica.

O presidente ressaltou que os trabalhadores em educação estão a 5 anos sem aumento real e que nesses doze últimos meses o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), segundo o IBGE, já acumula uma alta de 8,17%.

"Nos dois últimos anos tivemos o aumento do preço da cesta básica, combustível, energia, etc, fazendo com que nosso poder de compra diminuísse significativamente. Todos os gestores públicos se agarram na crise econômica financeira para não dar reajuste salarial aos trabalhadores, mas na contramão várias pessoas foram nomeadas durante este governo com altos salários, e, nós trabalhadores em educação cada dia mais mais cobranças e menos valorização. O Governo para conseguir sobreviver à crise econômica deve começar CORTANDO os salários altíssimos de seus secretários e assessores, bem como reduzir os cargos comissionados e as funções gratificadas. Não aceitamos essa distribuição salarial como está. Por que tão poucos com muito e tantos com quase nada." disse o presidente.

Diretores e diretoras das escolas que estão com seus salários congelados e tendo também várias perdas salariais estão sendo pressionados pelo governo para não aderirem a greve. 

Na última sexta feira, os trabalhadores em educação se reuniram em Rio Branco estabelecendo um prazo para paralisação, que seria hoje(17), respeitando as leis trabalhistas. Como poucos trabalhadores em educação compareceram a assembleia, no decorrer desta semana, a diretoria executiva do SINTEAC em Rio Branco, estará mobilizando a categoria, conversando com os diretores e diretoras das escolas para uma assembleia ampliada onde os trabalhadores em educação decidirão até o final da semana se paralisarão ou não suas atividades.

Na próxima semana haverá outra reunião para passarmos as informações e deliberamos ou não pela suspensão das nossas atividades.

Da Assessoria



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