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ACRE: Tião Viana alega crise para negar reajuste salarial a professores, mas nomeia cargos políticos


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A crise financeira que arrasta o Brasil para recessão econômica e período de crescimento zero tem sido usada pelo governo do Acre para justificar a impossibilidade de conceder aumentos salariais aos servidores públicos. A alegação ficou explícita nesta terça-feira (7) quando o governador Tião Viana (PT) afirmou não haver a possibilidade de reajustar os salários do funcionalismo em 2015 por conta da crise.

Apesar disso, o governo estadual não freia seus gastos com a folha de pagamento para a nomeação de cargos políticos na estrutura do Estado. Levantamento de ContilNet mostra que desde o começo do mês ao menos 50 nomeações de cargos comissionados foram realizados pelo governo.

Somente nesta terça (7), enquanto declarava não ter recursos em caixa para atender aos grevistas da Educação, Tião Viana nomeava mais 16 indicações políticas. Para 2015, o governo terá uma despesa de R$ 2,1 bilhões com os servidores do Estado –ativos e aposentados. Nos quatro primeiros meses deste ano o desembolso chegou a R$ 543 milhões.

“Não tem dinheiro, é uma crise nacional, o Brasil vai sair dela, mas esse ano, não tem qualquer possibilidade de conceder aumento“, disse Tião Viana durante evento na Central de Abastecimento de Rio Branco (Ceasa).

No ano passado, o Acre chegou ao limite de alerta estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para os gastos com a folha de pagamento.

A queda na arrecadação e na transferência de recursos federais, aliado a políticas de aumento salarial do funcionalismo público, contribuiu para o governo chegar ao teto dos gastos com pessoal.

Fonte: http://www.contilnetnoticias.com.br/

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