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Luciana Genro propõe eleições gerais para 2016 como alternativa a impeachment

Psolista que não defende nem impeachment nem permanência do governo Dilma se manifestou por meio das redes sociais

Luciana Genro:
Marcos Bezerra/Futura Press
Luciana Genro: "É democrático pedir ao povo que aguente mais três anos um governo que foi eleito com um programa oposto ao que está aplicando?"
A presidente do Psol, Luciana Genro, propõe como alternativa ao impeachment de Dilma e à permanência do governo que sejam convocadas eleições gerais para o ano de 2016.
Quarta colocada nas últimas eleições presidenciais, Luciana escreveu em sua conta oficial no Twitter que a melhor alternativa não é nem o Fora Dilma e nem o Fica Dilma. “O que dizemos ao povo que está indignado com a corrupção, com o desemprego e a carestia? Que espere até 2018? É democrático pedir ao povo que aguente mais três anos um governo que foi eleito com um programa oposto ao que está aplicando?”, questiona a psolista.
Comentário da presidente do Psol gerou discussão entre partidários
Reprodução/Twitter
Comentário da presidente do Psol gerou discussão entre partidários
Ela complementa: “Por outro lado, se o golpismo de Cunha triunfa, vamos aceitar Michel Temer na presidência para aplicar o neoliberalismo explícito? Acho que nenhuma destas seja uma alternativa verdadeiramente democrática. Então o melhor é devolver ao povo o direito de decidir.”
Luciana admite que a proposta é polêmica, mas acredita que, nessa hipótese, os partidos poderiam apresentar suas propostas para sair da crise.O deputado federal Jean Wyllys (Psol-RJ) disse discordar da ideia de Luciana. “A proposta que ela divulgou não é a posição do Psol. O partido ratificou sua posição contra o impeachment e sua decisão de não participar de nenhuma manifestação em defesa do impedimento da Presidenta ou em defesa do governo.” Quanto à antecipação das eleições, o deputado acredita que tanto a presidente quanto o resto dos representantes eleitos devem cumprir seus mandatos como ordena a Constituição.
Membro do Psol de São Paulo, o professor Douglas Belchior também se posicionou contrário à proposta. “É, no mínimo, inoportuno se não, irresponsável. Essa hipótese seria um grande presente à direita raivosa e histórica que não perderia a chance de retomar a condução central do País com a mesma falta de escrúpulos como o fizeram este ano no Congresso.”
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/

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