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Em entrevista, Temer diz 'lamentar' prisão de Paulo Bernardo

Segundo ele, contexto em que ex-ministro foi detido é um 'fato doloroso', mas deve se 'prestar obediência' à Justiça
Antonio Cruz/ Agência Brasil
Para presidente interino, contexto da prisão de Paulo Bernardo pode ser ser considerado 'doloroso'

O presidente interino Michel Temer afirmou nesta sexta-feira (24) que lamenta a prisão do ex-ministro Paulo Bernardo, detido pela Polícia Federal na manhã de quinta-feira (23). Ele criticou a forma como a polícia agiu com o marido da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR).

"Vi a declaração de Gleisi de que ele (Paulo Bernardo) foi detido na frente dos filhos. É um fato doloroso e eu quero lamentar publicamente a prisão dele", disse, em entrevista à Rádio Estadão. "De qualquer maneira, é preciso prestar obediência às decisões (judiciais)", completou.

Temer ainda comentou o fato de a prisão ter sido autorizada por um juiz da primeira instância e não por um do Supremo Tribunal Federal (STF) - Hoffmann, que integra o principal grupo de defesa no processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, tem foro privilegiado por causa do mandato político. 

Questionado, o peemedebista defendeu a harmonia entre os poderes Legislativo e Judiciário para tomar decisões semelhantes. "É preciso prestar muito obediência a este princípio", defendeu.

Ex-ministro dos governos de Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, Paulo Bernardo foi preso na operação Custo Brasil, um desdobramento da Lava Jato. Entre 2010 e 2015, ele teria sido o responsável por coordenar um esquema de corrupção no Ministério do Planejamento que desviou, segundo a Polícia Federal, R$ 100 milhões.

Reino Unido

Na mesma entrevista, Michel Temer adiantou que vai aguardar os impactos econômicos da saída do Reino Unido da União Europeia para agir. Segundo o interino, o Brasil não questionará a decisão tomada nesta quinta-feira. 

"Nós não vamos discutir a decisão do Reino Unido do ponto de vista político. Do ponto de vista econômico, vamos esperar que esta decisão efetivamente se consolide para medirmos, em um segundo momento, qual impacto que ela terá", afirmou.

Fonte:http://ultimosegundo.ig.com.br/

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