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Polícia Federal prende Anthony Garotin


O ex-governador carioca Anthony Garotinho foi preso pela Polícia Federal da Delegacia de Campos dos Goytacazes, na manhã desta quarta-feira (16), em seu apartamento, no Flamengo, Rio de Janeiro.


Garotinho é investigado por compra de votos. Segundo informações preliminares da PF, a prisão seria resultado das investigações da Operação Chequinho, o uso do programa Cheque Cidadão, do município de Campos, para compra de votos.

O mandado de prisão foi expedido pelo juiz Glaucenir Silva de Oliveira. Ao todo, foram cumpridos oito mandados de prisão temporária, oito de busca e apreensão e uma ordem de condução coercitiva. Os detidos estão sendo conduzidos ao sistema penitenciário de Campos.


Atualmente, Garotinho é secretário de Governo do município de Campos (RJ), onde a mulher dele, Rosinha Garotinho, é prefeita. Além de ex-governador, ele também foi deputado federal e prefeito de Campos.
Trajetória política e denúncias

Garotinho deixou o PDT após divergências com Brizola e filiou-se ao PSB, partido pelo qual disputou a Presidência da República em 2002, ficando em terceiro lugar. Naquele mesmo ano, foi cabo eleitoral de sua mulher para sucedê-lo no governo do Rio. Rosinha Garotinho foi eleita no primeiro turno e nomeou o marido secretário de Segurança Pública.

Após ter trocado o PSB pelo PMDB, Garotinho deixou a legenda em 2009. No ano seguinte, foi condenado em primeira instância a dois anos e meio de prisão por formação de quadrilha, pena revertida em prestação de serviços. Concorreu ainda em 2010 ao cargo de deputado federal, tendo sido o segundo mais votado do país.

Em 2013, foi alvo de denúncia do Ministério Público junto com sua mulher por suposto desvio de verbas do governo do Estado. 

Em outubro, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE/RJ) decidiu cassar o mandato da prefeita de Campos dos Goytacazes, Rosinha Garotinho, e seu vice, Dr. Chicão.

Rosinha já foi governadora do estado do Rio de Janeiro, de 2003 a 2006, e está em seu segundo mandato como prefeita do município do norte fluminense. Rosinha Garotinho e seu vice também ficaram inelegíveis por oito anos por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.

* Com informações da Agência Brasil.

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