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Após prender vereadores, PF cumpre mais de 60 mandados em Foz do Iguaçu

Nesta quinta, 12 dos 15 vereadores da Câmara foram presos; ao todo, são cumpridos 31 mandados de condução coercitiva e 36 de busca e apreensão
Divulgação/PF
Na quinta, as buscas foram feitas em residências e locais de trabalho dos investigados e em empresas supostamente ligadas ao grupo criminoso
Em ação conjunta com o Ministério Público Federal, a Polícia Federal (PF) deflagrou nesta sexta-feira (16) a sexta fase da Operação Pecúlio, dando continuidade à execução de medidas judiciais expedidas pela 3ª Vara da Justiça Federal de Foz do Iguaçu.

Nesta quinta-feira (15), a quinta fase dessa operação da PF levou à prisão de 12 dos 15 vereadores de Foz do Iguaçu. Dez foram presos preventivamente e dois receberam ordem de prisão temporária.

O objetivo da ação desta sexta é desarticular um grupo de pessoas que praticava irregularidades na administração pública do município e na Câmara Municipal, mediante desvio de recursos públicos, com a finalidade de obtenção de vantagens indevidas.

Cerca de 120 policiais federais cumprem 31 mandados de condução coercitiva e 36 mandados de busca e apreensão em residências e locais de trabalho dos investigados na cidade.
Vereadores presos

Doze dos 15 vereadores da Câmara de Foz do Iguaçu foram presos ontem (15) durante operação da Polícia Federal. 


Na quinta fase da operação, batizada de Nipoti, cerca de 150 policiais federais cumpriram 20 mandados de prisão preventiva, oito de prisão temporária, 11 de condução coercitiva e 39 de busca e apreensão na casa e nos locais de trabalho dos investigados, além de empresas supostamente ligadas ao grupo criminoso.

As buscas foram feitas nas cidades de Foz do Iguaçu, Curitiba, Cascavel, Maringá, Pato Branco e no Recife e em Brasília.

De acordo com as investigações, somente em algumas obras de pavimentação da cidade paraense – que recebe turistas de todo o mundo – submetidas à perícia pela Polícia Federal, foram identificados prejuízos de aproximadamente R$ 4,5 milhões.

As ordens judiciais foram expedidas pela 3ª Vara da Justiça Federal da cidade de Foz do Iguaçu.

Um dos mandados de busca e apreensão foram cumpridos na casa do vereador Paulo Rocha (PMDB). Durante a madrugada, foram apreendidos alguns documentos.

Em nota, a Câmara de Vereadores de Foz do Iguaçu informou que os trabalhos internos do Legislativo municipal permanecem inalterados e que a operação causou “estranheza”.

O nome da quinta fase da operação faz referência ao nepotismo, segundo a Policia Federal. A palavra Nipoti é um substantivo comum de dois gêneros da língua italiana, que significa sobrinhos ou netos.


A primeira etapa da operação Pecúlio foi realizada no mês de abril. Desde então, mais de 20 pessoas já foram presas, incluindo o prefeito de Foz do Iguaçu, Reni Pereira, do PSB, além de empreiteiros, servidores públicos, secretários e ex-secretários do município. 

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