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Conselho do Sinteac se reúne para preparar deflagração da greve geral; “Vamos às ruas defender nossos direitos”

Presidente do Sinteac, Rosana Nascimento /Foto: Reprodução
Os presidentes dos núcleos do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Acre (Sinteac) desembarcam na Capital acreana nessa terça-feira (14) para participar do Conselho Deliberativo que traçará as estratégias da grande paralisação do dia 15 de março.

Os trabalhadores em Educação aprovaram a deflagração da greve por tempo indeterminado, durante o 33º Congresso Nacional da Educação, da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), ocorrido no Distrito Federal (DF).

A professora Rosana Nascimento, presidente do Sinteac, declarou que o Conselho é a instância máxima para estabelecer as diretrizes que devem ser cumpridas pelo sindicato. “Todos os nossos direitos estão sendo retirados pelo governo Temer, mas retornaremos às ruas para defendê-los”, revelou a sindicalista, que percorre o interior do Estado para dialogar com a categoria sobre as mudanças previdenciárias nas instâncias federal e estadual.

Aproveitarão ainda a ocasião para cobrar dos deputados estaduais a aprovação do reajuste salarial da Educação, pactuado com a comissão de negociação da Secretaria Estadual de Educação (SEE), o cumprimento da promessa do Governo do Estado do reajuste de 19,48% dos professores e 23,75% dos funcionários de escolas.

O reajuste, segundo ela, será parcelado em três vezes, mas os prazos de pagamento antecipados. A primeira parcela, de 6,5% destinado aos professores e 8,5% dos funcionários de escola, será concedida no do mês de março, a segunda parcela, com os mesmos valores, no mês de junho deste ano, enquanto a terceira parcela, de 6,5% dos professores e 7% dos funcionários de escola, no mês de fevereiro de 2018.

Rosana disse que esta paralisação por tempo indeterminado busca pressionar o Congresso Nacional, inclusive a Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac) de não votarem a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) da reforma da Previdência Social que retira direitos históricos dos trabalhadores em Educação.

Afinal, a nova proposta que tramita no Congresso Nacional, segundo ela, aumenta o tempo de serviço das professoras por mais 15 anos, enquanto dos professores em mais dez anos, pois para conquistar o direito da aposentadoria eles têm de alcançar 65 anos de idade. Porém, para obter a aposentadoria integral, tanto as mulheres como os homens precisam contribuir com a previdência por 49 anos, já pelo regime antigo, a professora conquistava o direito com 50 anos e os professores com 55 anos de idade.

A segunda frente de luta será na Aleac, para impedir a criação da Comissão Especial da reforma a Constituição Estadual. A categoria discorda do fim da licença prêmio e da retirada da 1\6 parte, conforme foi proposta na PEC 14\2016, que foi retirada pelo governo, mas só perde a vigência no mês de março. Por isso Rosana destacou que os trabalhadores não podem pagar os erros dos governantes, pois se os governos devolvessem o dinheiro desviado do Fundo Previdenciário do Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), o problema do déficit previdenciário seria solucionado. “Discorda de qualquer tentativa de aumento da contribuição sindical de 11 para 14%, como tem ocorrido em outros Estados”, finalizou a sindicalista.

Fonte: http://contilnetnoticias.com.br

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