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PMDB alegará nulidades em ação no TSE contra chapa Dilma-Temer

KENNEDY ALENCAR 
BRASÍLIA
Os advogados do PMDB farão mudanças na estratégia de defesa do presidente Michel Temer no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Decidiram alegar eventuais nulidades no processo que pede a cassação da chapa Dilma-Temer, questionando determinados despachos do ministro que relata a ação, Herman Benjamin.

Com essa estratégia, seria possível alongar o tempo de análise do processo e até, se houver sucesso, anular a ação no TSE.

A tese de separação das contas dos candidatos a presidente e a vice continuará tendo destaque na estratégia peemedebista, mas os advogados de Temer deverão enfatizar que ele não tinha controle sobre as finanças da campanha e que teve participação acessória e separada.

Da parte do PT, a estratégia de Dilma deverá se manter a mesma. Negar irregularidades, dizendo que delatores estariam mentindo.

Depois de amanhã, Marcelo Odebrecht e outros delatores deverão repetir no processo do TSE os relatos de caixa 2 para a campanha à reeleição da então presidente Dilma Rousseff em 2014. Eles já fizeram esses relatos nas colaborações premiadas acertadas com a Procuradoria Geral da República e homologadas pelo Supremo Tribunal Federal.

A confirmação no TSE tende a reforçar indícios e provas a favor de eventual cassação da chapa. Nos bastidores, as informações dão conta de que o relator Herman Benjamin deverá dar um voto duro a favor da cassação. No entanto, a correlação de forças no tribunal pode ser favorável a uma penalidade menor.

Em maio, acabarão os mandatos de dois dos sete ministros do TSE. Temer fará, portanto, duas indicações.

O momento do julgamento também terá peso no desfecho do caso. Isso dependerá muito do presidente do TSE, Gilmar Mendes, que tem sido um interlocutor frequente de Temer. Quanto mais perto de 2018, menor a chance de uma decisão que tire Temer do poder.

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