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O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE O JOGO DA BALEIA AZUL E A DEPRESSÃO JUVENIL

Nas últimas semanas um jogo mortal e criminoso vem influenciando jovens do mundo todo, é o jogo da baleia azul, um jogo viral macabro que tem causado preocupação em vários países do mundo parece, agora, ter chegado ao Brasil. 

Conhecido como "Baleia Azul" (Blue Whale, no inglês), o fenômeno desafia os adolescentes a completar diversas tarefas sinistras, como ficar doente e se automutilar, até chegar à etapa final: tirar a própria vida.

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Com a expansão das mídias digitais, como celulares modernos com internet, este jogo já ganhou uma grande proporção e tem despertado a curiosidade de muitos adolescentes e jovens. Estima-se que mais ou menos 130 já tenham cometido suicídio ao redor do mundo, inclusive com um caso aqui no Brasil já divulgado pela imprensa. Em alguns países da Europa já estão sendo realizadas palestras nas escolas sobre a temática.

O jogo começa quando em uma página privada do Facebook o jovem recebe instruções para cumprir 50 desafios, sendo o último, tirar a própria vida. Entre estes desafios estão: se auto mutilar, desenhar uma baleia no seu corpo, tirar self assistindo filmes de terror entre outros. O que torna este jogo criminoso e ainda mais preocupante é que o instrutor ameaça aqueles que pretendem desistir, se tornando uma verdadeira prisão para aqueles que ingressam, mas, minha intenção aqui não é dar ibope para esse jogo criminoso, mas sim falar o que realmente está por trás deste.

Em primeiro lugar, é importante fazer um alerta para pais de adolescentes. Neste período bastante conturbado o jovem está sofrendo mudanças hormonais e psicológicas e sua concepção de mundo se amplia. Passam a entender o porquê das coisas e questionar tudo com desejo de revolucionar, estes novos comportamentos surgem mantidos pela busca da identidade ideal, por exemplo: andar em grupos de iguais, se intitularem Rockeiros, Góticos, Emos, Nerds, Youtubers, etc.

Todo esse fenômeno vem movido também de muita angústia, por estarem desconstruindo seu mundo infantil, descobrindo sua sexualidade, por vezes sofrendo bullying, sem uma orientação e sem habilidades sociais que geram muita insegurança para lidar com estas novas possibilidades de existir. Podemos citar alguns exemplos: fim de relacionamentos, não ser aceito em determinado grupo da escola, não se sentir bonito (a), não ser um atleta de destaque, estar acima do peso, etc. A separação dos pais também pode levar estes jovens a sentirem culpa e dores emocionais profundas, que, caso não reveladas e cuidadas, podem desencadear um quadro de depressão que, ao se agravar, produz pensamentos suicidas deixando-os suscetíveis a este tipo de jogo. 

Pais, muitos filhos estão sofrendo sozinhos, trancados em seus quartos, isolados, sem desabafar com ninguém, muitas vezes sentem medo de serem punidos por expressarem suas opiniões, e estão cheios de dúvidas com um celular na mão em busca de respostas. Cheguem perto, desenvolva o diálogo, ofereça ajuda! Fazer terapia, ir ao psicólogo, não significa que seu filho (a) está “ficando louco”. E você que é adolescente/jovem e está lendo este artigo, caso precise de ajuda, dê um sinal, fale com alguém e de maneira alguma procure jogos como este. 

Jeysiel Marcos de Azevedo Santos
Psicólogo Clínico

Fonte: http://www.blogdobrunomuniz.com.br

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