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CCJ retoma sessão para debater denúncia de corrupção contra Temer; veja ao vivo

Após quase 14 horas de discussão nesta quarta-feira, discussão na Câmara foi retomada na manhã desta quinta; defesa do presidente fala em "ficção"
Marcelo Camargo / Agência Brasi
CCJ retoma discussões sobre denúncia contra Michel Temer às 9h desta quinta-feira

A sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que debate a denúncia de corrupção passiva contra o presidente da República Michel Temer (PMDB), foi retomada às 9h desta quinta-feira (13). 


Nesta quarta-feira (12), cerca de 70 parlamentares se pronunciaram sobre o parecer do relator – sendo muitos contrários a denúncia contra Michel Temer –, o deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ), e após 14 horas de discussões e trocas de ofensas, os deputados suspenderam a sessão, sendo que essa decisão foi tomada no início da madrugada desta quinta.

A expectativa é de que pelo menos 25 oradores ainda façam uso da palavra durante a manhã e a tarde desta quinta na CCJ. Passada a fase em que todos analisam as denúncias, o relator Zveiter e a defesa do presidente voltam a se manifestar, sendo que o parecer do relator pode vir a ser submetido à votação nominal dos deputados que compõem a CCJ.

Se não houver atrasos nem suspensão, o relatório sobre a denúncia contra Temer deve ser apreciado ainda na tarde de hoje. Entretanto, existe a possibilidade do relator, o deputado Sérgio Zveiter, apresente pedido para revisão de seu voto. Caso isso ocorra, será necessária uma nova sessão na CCJ, para assim os deputados apreciarem o processo por definitivo.


Votação

Segundo o presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-RJ), afirmou ser difícil informar em qual o horário a votação deve ocorrer, uma vez que novas inscrições devem ser feitas por deputados que ainda não foram ouvidos. Além disso, ele lembrou que após os debates e a fala da defesa ainda serão garantidos os tempos de encaminhamento dos líderes.

Processo

No inquérito o procurador geral da República, Rodrigo Janot , acusa Temer de ter se aproveitado da condição de chefe do Poder Executivo e recebido, por intermédio do seu ex-assessor Rodrigo Rocha Loures, “vantagem indevida” de R$ 500 mil. O valor teria sido oferecido pelo empresário Joesley Batista, dono do grupo JBS , investigado na Operação Lava Jato .

A defesa do presidente Michel Temer argumenta que as provas contidas na denúncia não são concretas e que o presidente não cometeu nenhum ilício. Temer classificou a denúncia de “peça de ficção” e questionou a atuação de Janot.


*Com informações da Agência Brasil

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