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RIO BRANCO: Sete continuam presos após operações da PF que investigam fraude em licitações na Aleac

Informação foi confirmada pelo Iapen, que não divulgou os nomes dos presos. Inicialmente sete pessoas foram presas e depois dois servidores da Aleac. Operação foi deflagrada no último dia 13.
Sete pessoas continuam presas após operações da PF, confirma Iapen — Foto: Divulgação/PF-AC
Sete pessoas continuam presas após operações da PF, confirma Iapen — Foto: Divulgação/PF-AC

Sete pessoas continuam presas após as operações “Hefesto” e “Hora Extra” da Polícia Federal no Acre, que investigam crimes de corrupção e fraudes em licitações. A informação foi confirmada, nesta quinta-feira (20), pelo Instituto e Administração Penitenciária no Acre (Iapen-AC).

A primeira operação foi deflagrada no último dia 13 de agosto e prendeu sete pessoas e a outra ocorreu nesta terça-feira (18), onde dois servidores da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) foram presos.

Ao G1, a Polícia Federal e o Iapen-AC informaram que não poderiam divulgar os nomes das pessoas que permanecem presas, já que o caso corre em segredo de Justiça. O diretor do Iapen-AC, Aberson Carvalho afirmou que dos que continuam presos, quatro são mulheres e três homens.

O advogado Marcos Vinícius Jardim, da defesa da empresária Charlene Lima, presa no dia 13 de outubro, confirmou que ela continua presa. Segundo ele, a empresária e candidata a deputada federal se declara inocente.

"Charlene se declara totalmente inocente de todas as acusações, que serão devida e formalmente refutadas no momento e foros apropriados. Por ora, estamos concentrados e trabalhando por sua soltura", disse o advogado.

Operação

A Operação Hefesto foi deflagrada no dia 13 de setembro. Ao todo, foram cumpridos 30 mandados até esta terça-feira (18).

Conforme a Polícia Federal, o grupo criminoso teria fraudado contratos públicos relacionados ao serviço de publicidade. Eles também são investigados por tentativa de suborno a um servidor da Justiça do Trabalho para que o esquema criminoso não fosse descoberto.

Nesta terça, foi deflagrada a Operação Hora Extra, desdobramento da primeira, e dois servidores da Aleac foram presos. Desta vez, a operação investiga crimes de corrupção, peculado, lavagem de dinheiro, organização criminosa e fraudes em licitações.

Suspensão de contratos

Após o escândalo envolvendo uma empresa de publicidade suspeita de fraudes em licitações e tentativa de suborno a servidor federal, a Aleac suspendeu a execução dos contratos com a empresa. A resolução foi publicada na edição desta quarta-feira (19) do Diário Oficial do Estado (DOE).

A Aleac informou que, desde terça, a empresa já não fez mais a filmagem e transmissão da sessão, que é um dos serviços prestados à Casa Legislativa. Segundo o órgão, caso seja confirmada a fraude, a empresa deve perder em definitivo os contratos. Já se as investigações apontarem que não houve ilegalidade, os serviços serão retomados.

Além de suspender a execução dos contratos, a Casa Legislativa determinou que a secretaria executiva indique servidores para compor comissão e instaurar processo administrativo que deve investigar caso.

Fonte: https://g1.globo.com/ac/

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