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Acre decreta estado de calamidade pública por falta de profissionais de saúde

Após mais de 600 servidores se aposentarem e 1,8 mil exonerados, Acre enfrenta insuficiência de profissionais da saúde para atender à demanda
Reprodução/Sesacre
Insuficiência de profissionais da saúde no Acre gera estado de calamidade

O governo do estado do Acre decretou situação de calamidade pública no serviço estadual de saúde por insuficiência de profissionais para atender à demanda. O anúncio foi feito por meio de um documento foi publicado na edição desta sexta-feira (15) do Diário Oficial do Estado (DOE) e assinado pelo governador Gledson Cameli (PP).


A declaração apontou que, entre 2015 e 2018, mais de 600 servidores se aposentaram, 1,8 mil profissionais foram obrigados a se desligar e mais de 300 com contratos temporários vencidos foram exonerados “abruptamente”. Além disso, a abertura de 12 setores após concurso público de 2013/2014 também seria um dos motivos para haver falta de servidores na área, já que o aumento do número de unidades no Acre teria aumentado a demanda por profissionais.

Com isso, o governo do estado afirmou que a falta de profissionais teria causado “grave comprometimento” da execução dos trabalhos e serviços oferecidos. A partir de agora, a Secretaria de Estado da Saúde está autorizada a iniciar um processo seletivo, por tempo determinado, para a contratação de servidores, a fim de atender a necessidade temporária.


Nos próximos dias, a Sesacre (Secretaria de Estado de Saúde) deve agilizar e priorizar medidas administrativas, nas áreas mais prejudicadas pela situação, para que a prestação de serviços de saúde estaduais sejam normalizados.

Segundo o Secretário de Saúde, Alysson Bestene, algumas cidades do interior não têm médicos e apresentam alto deficit em prestação de serviço. O secretário ainda apontou que a atual gestão vem enfrentando grandes dificuldades na área de saúde, após terem herdado uma dívida de R$ 67 milhões do governo anterior. A expectativa é de que o decreto ajude no abastecimento de alguns insumos, a fim de suprir as necessidades em um primeiro momento, em que o deficit é maior.


O decreto lançado pelo governo do Acre entra em vigor nesta sexta-feira (15) e tem validade de 90 dias, podendo ser prorrogado pelo mesmo período.

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