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Michel Temer é preso pela Lava Jato


Temer foi preso na manhã desta quinta pela Força-Tarefa da Lava Jato (Foto: Fátima Meira/Futura Press)

O ex-presidente Michel Temer (MDB) foi preso na manhã desta quinta-feira (21) pela força-tarefa da operação Lava Jato. O mandado foi cumprido na casa do ex-presidente, em Pinheiros, na zona Oeste de São Paulo.
Os agentes ainda cumpriram um mandado de prisão contra o ex-ministro Moreira Franco, de Minas e Energia, no Rio de Janeiro, e contra o coronel João Batista Lima Filho, apontado por delatores como operador do ex-presidente, preso em São Paulo.
Um mandado contra o ex-ministro Eliseu Padilha, da Casa Civil, ainda permanece em aberto.
A previsão é que Temer siga para o Aeroporto de Guarulhos sob escolta policial, de onde será levado ao Rio de Janeiro em um avião da Polícia Federal. Os mandados foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio.
A PF estava desde quarta-feira (20) tentando rastrear Temer e confirmar sua localização e, por isso, segundo o G1, a operação atrasou.
A ação deflagrada nesta quinta (21) ocorre com base na delação do operador do PMDB Lúcio Funaro, homologada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), na qual narra como funcionaria um suposto esquema de corrupção no Congresso chefiado por líderes do MDB.
Em setembro do ano passado, Temer afirmou à Revista Época que não estava preocupado com a possibilidade de uma eventual prisão. “Não estou preocupado com esse assunto (ser preso). Até porque chicotear o presidente é uma coisa. Já o ex-presidente não vai ter muita graça”.
DEFESA
O advogado Eduardo Carnelós, que defende Michel Temer, afirmou ao jornal O Estado de São Paulo que a prisão do ex-presidente “é uma barbaridade”.
DEZ INQUÉRITOS
Temer responde a dez inquéritos, dos quais cinco deles tramitam no STF (Supremo Tribunal Federal) por terem sido abertos à época em que era presidente da República. Esses cinco foram encaminhados aos tribunais de primeira instância depois que ele deixou o cargo.
Os outros cinco inquéritos foram autorizados pelo ministro Luís Roberto Barroso neste ano, quando Temer já havia perdido o foro privilegiado. Por isso, assim que deu a autorização, o Barroso enviou os inquéritos para a primeira instância.
Fonte: https://br.noticias.yahoo.com

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