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Secom volta a negar que controla publicidade em sites

Órgão é acusado de direcionar verba destinada à propaganda para sites que disseminam fake news
Fábio Wajngarten
Marcos Corrêa/PR
Fábio Wajngarten, chefe da Secom, atacou jornal que dizia que direcionamento de verba foi feito de forma intencional.

Através de uma nota, a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom) voltou a negar que controla em quais sites a publicidade do Governo Federal é veiculada. O órgão está sendo acusado de direcionar verba destinada à propaganda para sites que disseminam fake news . 


Na nota a Secom diz que "milhões de empresas" pagam uma agência que, através do Google, distribui os anúncios para os sites utilizando um algoritmo, sem que o anunciante interfira. "Milhões de empresas, estatais inclusive, pagam por publicidade via Google . Contratam uma agência que define o público-alvo (via plataforma do Google) e o algoritmo distribui os anúncios automaticamente, sem que o anunciante ou o dono do site saibam quais irão aparecer", afirma a nota.

A Secom diz ainda que afirmar que o órgão direciona a verba de forma intencional para determinados sites é uma "distorção ignorante", dizendo que isso não ajuda o Brasil. "Afirmar que a verba publicitária é direcionada intencionalmente pela SECOM é uma distorção ignorante, na melhor das hipóteses. Na pior, é uma tentativa deliberada de desinformar para influenciar a opinião pública. Desinformar, por ignorância ou por motivos duvidosos, não ajuda em nada o Brasil.", conclui o órgão.

Na noite da última quarta-feira (3), Fábio Wajngarten, chefe da Secom, negou que o órgão tivesse investido em sites de fake news e atacou o jornal O Globo , que havia divulgado um relatório da CPMI das fake news que apontava o investimento.

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