Pedófilo que abusou de 60 vítimas no DF é religioso e popular nas redes
De família evangélica, o criminoso – que agora está isolado em uma cela no Complexo Penitenciário da Papuda – publicava postagens homenageando o pai, um respeitado pastor da pequena cidade.
O pedófilo também fazia questão de se posicionar politicamente. Seus perfis reais são coalhados de publicações exaltando o golpe militar ocorrido em 1964, além de ser defensor ferrenho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
Syllas chegou a se filiar, em 5 de outubro de 2011, ao antigo Partido Social Democrata Cristão (PSDC), atual Democracia Cristã (DC), na cidade de Matões (MA). Envolvido com a política local, o pedófilo também costumava marcar os prefeitos que governaram seu município em diversas publicações.
Viagem
A quantidade de publicações relacionadas à política e à religião nas redes sociais do pedófilo só perdiam para a paixão pelo clube de coração. O pedófilo chegou a viajar para o Rio de Janeiro, em 2013, para acompanhar a final da Copa do Brasil, ocorrida no estádio do Maracanã entre Flamengo e Athlético Paranaense.
O criminoso deixou a capital fluminense comemorando o título do rubro-negro carioca. No Facebook, Syllas publicou várias fotos feitas das arquibancadas do estádio.
Após ser detido, Syllas foi trazido de avião para o DF. Na ocasião, as fotos e os vídeos feitos pela PCDF foram borrados e repassados pela corporação brasiliense, que não divulgou as imagens com o rosto do suspeito.
Modus operandi
Vítimas do pedófilo chegaram a cogitar cometer suicídio com medo do vazamento das fotos e vídeos de nudez. A investigação teve início após os pais de uma adolescente de 13 anos registrarem ocorrência. Para ganhar a confiança dos jovens, Syllas se passava por uma adolescente. Ele usava um perfil falso no Instagram.
Quando ficava mais íntimo, o pedófilo, então, fornecia um telefone para conversa via aplicativo de mensagens.
Fonte: https://www.metropoles.com/
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