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Luiza Trajano e outros empresários se juntam para propor renda básica. O Movimento Convergência Brasil retomou as articulações após a definição para o comando do Congresso Nacional

Luciano Rodrigues
Proposta prevê vinculação de 30% de recursos obtidos com reformas para o programa

O grupo de empresários Movimento Convergência Brasil, articula no Congresso Nacional a criação de uma renda básica, mesmo após a volta do auxílio emergencial. A ideia é levar parte dos recursos obtidos com as privatizações e com as reformas para as famílias mais vulneráveis.

O grupo foi criado no ano passado, e após a eleição para a presidência de Arthur Lira (PP-AL), começou a planejar a criação da medida. O novo presidente afirmou que as reformas serão prioridade, e conseguiu aprovar a PEC Emergencial.

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O grupo é liderado por Elvaristo do Amaral e tem como apoiadores Luiza Helena Trajano, presidente do conselho de administração do Magazine Luiza, Jorge Gerdau Johannpeter, presidente do conselho de administração do Grupo Gerdau, Hélio Magalhães, ex-presidente do Citi e presidente do conselho de administração do Banco do Brasil, Helena Nader, vice-presidente da Academia Brasileira de Ciências, Paulo Hartung, ex-governador do Espírito Santo, e Fabio Barbosa, membro do Conselho das Nações Unidas, entre outros.

Segundo apuração do Estadão, representantes do grupo conversaram recentemente com o vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM), sobre a proposta. A ideia é tranferir 30% de todas as economias obtidas com as reformas para o plano de renda básica.

A estimativa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), é que a economia com os servidores pode alcançar impactos de R$ 202,5 bilhões a R$ 318,5 bilhões em dez anos, a depender do alcance das medidas.

O grupo defende também a privatização de todas as estatais, inclusive Petrobras e Banco do Brasil. Os recursos seriam colocados no BNDES e a cada ano, 5% ou 10% seriam sacados para bancar o programa de renda básica.

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