Cientistas vêem perigo e “ignorância” em declarações de Bolsonaro
Confira estes momento:
Na última quinta (11) o presidente Jair Bolsonaro falou em liberar pessoas vacinadas ou que já tiveram covid do uso da máscara. Atualmente o Brasil ultrapassa os 470 mil morto em decorrência da doença.
Depoentes criticam falta de campanhas
Ainda durante o depoimento, os cientistas comentaram sobre a ausência de campanhas, tanto com informações sobre maneiras de prevenção à doença, quanto explicativas sobre a vacina, sua eficácia, necessidade de aplicação e diferença e intervalo entre elas.
Presidente do Instituto Questão de Ciência, Natalia é uma das principais críticas da política do governo de combate à pandemia. Ela é formada em ciências biológicas pelo Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo (IB-USP). Também é PhD com pós-doutorado em microbiologia na área de genética molecular de bactérias pelo Instituto de Ciências Biomédicas da USP (ICB-USP).
Cláudio Maierovitch é médico sanitarista, especialista em políticas públicas e gestão governamental e mestre em medicina preventiva e social. Foi presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de 2003 a 2008 e diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde (entre 2011 e 2016). Também coordena o Núcleo de Epidemiologia e Vigilância em Saúde da Fiocruz Brasília.
Na fala inicial, a microbiologista criticou políticas federais baseadas em mentiras, como o tratamento precoce. Veja:
Em outro momento, explicou clara e didáticamente a ineficácia de medicamentos como a cloroquina contra a covid-19:
Já o ex-presidente da Anvisa, reforçou que não há histórico de pandemias que tenham sido combatidas sem o auxílio do Estado:
Em um dos momentos eles citaram estudos indicando que, caso o governo tivesse assegurado a compra de imunizantes no ano passado e adotado políticas para fortalecimento do isolamento social, o número de vidas salvas poderia chegar a 375 mil.
O colegiado volta a se reunir na próxima terça-feira (14), às 9h, com depoimento do secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo.
> Governo foi coerente em estratégia para disseminar covid-19, indica estudo
Fonte: https://congressoemfoco.uol.com.br/
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